Aquarelista e arquiteto: o trabalho do italiano Guido Gregorini
Em parceria com o engenheiro Arão Sahm, o profissional deixou sua marca, principalmente com grafismos com pastilhas
Meses depois de se formar em arquitetura, Guido Gregorini deixou sua Veneza natal, em 1948, para tentar a sorte no Brasil.
Um ano mais tarde, aos 26 anos, venceu um concurso convocado pelo engenheiro Arão Sahm, que tinha acabado de abrir uma incorporadora e queria distinguir seus futuros prédios da produção convencional.
Também aquarelista, Gregorini imprimiu uma assinatura marcante nos quinze residenciais que elaborou com Sahm, como os grafismos com pastilhas presentes nesta fachada abaixo, do edifício Siena Amalfi Ravenna (1964).
A dupla desenvolveria depois um grande loteamento, a Estância Parque de Atibaia.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 25 de dezembro de 2019, edição nº 2666.