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Noiva guarda segredo após diagnóstico a poucos dias de casamento

Hoje com 34 anos de idade, a noiva revelou que queria "um casamento, e não um funeral"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 mar 2019, 17h01 - Publicado em 19 mar 2019, 16h39

Charlotte Drake foi diagnosticada com câncer de mama após descobrir um caroço suspeito ao fazer o autoexame, deitada na cama. A notícia veio em um péssimo momento: faltando poucos dias para o casamento com o noivo, Luke Drake. Ela, então, decidiu esconder a informação do noivo e da família até o fim da cerimônia. Hoje com 34 anos de idade, a noiva revelou que queria “um casamento, e não um funeral”.

Charlotte, que não tem nenhum histórico familiar com a doença, foi diagnosticada com uma forma agressiva de câncer, que poderia matá-la em apenas dois anos. A noiva, que inicialmente recebeu dos médicos a notícia de que o caroço não passava de um cisto sebáceo, revela ter ficado receosa em dar continuidade ao casamento após ouvir o diagnóstico de que o tumor poderia ser mortal. “Eu tinha 30 anos quando fui diagnosticada, não tinham nenhum histórico familiar, não fumava, raramente consumia bebidas alcoólicas e tinha uma rotina saudável. Momentos antes de ir ao hospital pegar o resultado dos exames, eu estava estressada porque precisava escolher a cor de um vestido que usaria na minha lua-de-mel. Uma hora depois, fiquei sabendo que tinha em câncer. Você coloca tudo em perspectiva. Eu não podia acreditar que estava preocupada por causa de um vestido”, revelou ao Daily Mail.

“Estava convencida de que minha vida havia chegado ao fim. Eu disse ao Luke que não achava que deveríamos nos casar. Isso iria arruinar a vida dele. Ele foi muito compreensivo e disse que nós seguiríamos em frente”. Nos últimos dias antes da cerimônia, em vez de prestar atenção nos últimos detalhes da cerimônia, Charlotte passou a pesquisar onde poderia fazer o tratamento. “Eu tinha planejado meu casamento desde que eu era uma menininha. Estava muito empolgada para o grande dia, para finalmente poder usar o meu vestido de noiva e trocar os meus votos com o Luke. Mas, naquela ocasião, a minha vida era prioridade”.

As únicas pessoas que sabiam da doença eram os pais de Charlotte, assim como sua irmã e madrinha. Após sofrer um ataque de pânico, a noiva foi atendida por um médico oncologista — que marcou uma cirurgia para três dias após a cerimônia. “Com a aproximação do casamento, eu lembro de pensar que essa possivelmente seria a última vez em que as pessoas me veriam bem. Então eu quis dar tudo de mim na cerimônia e na festa, eu queria me divertir”, explicou a jovem.  “Eu e o Luke não contamos a notícias para os nossos convidados porque queríamos que eles celebrassem uma ocasião feliz. Nós não queríamos pena”.

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A única dificuldade para Charlotte no dia da cerimônia? Os abraços de amigos e parentes — ela havia acabado de passar por uma biopsia. “Fiquei muito orgulhosa de como os meus pais e o Luke aguentaram, porque eu sabia que eles queriam chorar”, contou a noiva.

Após o casamento, o casal adiou a lua-de-mel para que Charlotte passasse pela cirurgia. Uma semana após a primeira operação, ela passou por um novo procedimento, dando início à quimioterapia e à radioterapia, na sequência. “Quando eu comecei a perder meu cabelo, comprei uma máquina elétrica e disse que o Luke precisaria me ajudar a raspar a cabeça. Nós nos divertimos durante o processo, primeiro cortando os fios curtos, depois fazendo um moicano, até raspar tudo. Eu usei chapéu durante todo o tratamento”, contou.

A mulher passou por nove meses de quimioterapia e mais dois de radioterapia — e ela se preocupava com o fato de que o tratamento dificultaria sua chance de ter filhos. Após um tratamento, apenas dois óvulos foram recuperados, ambos em mau estado, mas isso não impediu que Charlotte realizasse seu sonho: com 36 semanas de gestação após um tratamento com inseminação artificial, passou por uma cesariana e deu à luz o primeiro filho do casal, um menino. “Quando eu olhei para o Henry e depois para o Luke, senti que tudo o que enfrentamos valeu a pena. Há tantos pequenos milagres que aconteceram, e o Henry é o melhor deles”.

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O batizado do bebê, realizado na mesma igreja onde a dupla se casou, aconteceu no mês passado. Após vencer a luta contra o câncer, a mulher faz exames regularmente e incentiva outras mulheres a praticarem o autoexame: “A minha mãe sempre me motivou a estar atenta aos meus seios, mesmo sem casos na família. Tenho certeza que ela salvou a minha vida. Se você achar um caroço, aja rapidamente”. 

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