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Mulher com deficiência “invisível” sofre abusos em estacionamento

A mãe de 29 anos sofre com a fibromialgia, doença que provoca dor e rigidez dos músculos do corpo e tem autorização para estacionar nas vagas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 mar 2018, 17h23 - Publicado em 7 mar 2018, 16h45
 (Reprodução/Facebook/Veja SP)
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Alexandra Bennett, uma mãe de 29 anos de idade, sofre de fibromialgia — uma deficiência “invisível”, que provoca dor e rigidez dos músculos do corpo inteiro. A mulher tinha acabado de buscar o filho Lucas, de 10 anos, no colégio quando foi ofendida por um homem mais velho, que pedia para que a jovem saísse da vaga para deficientes.

O homem disse que a mulher era “muito preguiçosa” para caminhar a curta distância entre o automóvel e o o colégio. Furioso, o motorista mostrou suas credenciais para estacionar na vaga ocupada por Alexandra. Vídeos feitos pela mulher mostram o bate-boca entre eles, que gritam e discutem agressivamente. Ao ver a discussão, um rapaz se aproxima e tenta defender a mãe, reprimindo o homem por se comportar de maneira tão vil perto de um colégio. “O seu comportamento é nojento“, gritou Alexandra para o motorista, que rebateu pedindo para que a mãe não fizesse vitimismo. “Você vem aqui, para o seu carro na vaga para deficientes. Você é preguiçosa demais para caminhar até lá“.

Nesta terça (6), Alexandra compartilhou o vídeo dos abusos no Facebook, onde eles já acumulam quase 200 000 visualizações. “Não é estranho que as pessoas não respeitem os idosos. Tarde de terça-feira, eu estava cuidando da minha vida, quando eu sofro esse abuso. Para os que não sabem, eu sou classificada como deficiente e tenho uma placa que permite que eu estacione em vagas para deficientes“, contou a mulher. “Estou tão chateada, eu normalmente sou reprimida porque não pareço deficiente, é tão nojento alguém gritar comigo desse jeito. E, para piorar, pedir para não fazer vitimismo quando nem falei sobre a minha etnia“, escreveu Alexandra, que é negra. Assista: 

Fibromialgia, também conhecida como Síndrome da Fibromialgia, normalmente se desenvolve entre os 30 e os 50 anos e é mais comum em mulheres. Ao The Daily Mail, a mulher revelou que ficou chateada porque o filho presenciou toda a discussão: “Honestamente, eu fiquei um pouco preocupada do que o homem poderia fazer porque ele estava tão irritado. Quando ele disse os comentários sobre a cor da minha pele, eu fiquei de saco cheio e muito triste, porque eu jamais insinuei nada do tipo“.

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Estava buscando meu filho no colégio e estacionei o meu carro na vaga para deficientes de uma clínica que fica do outro lado da escola do meu filho. É um pesadelo estacionar na região. Parei o veículo na vaga para deficientes porque ela é a mais próxima para eu chegar até o colégio. Eu esperei pelo meu filho e, enquanto eu estava esperando, o homem estacionou próximo a mim e começou os abusos. O motorista estacionou tão perto do meu veículo, que meu filho não conseguia entrar no banco de trás. Eu, então, engatei a ré para abrir espaço para o meu filho“, contou a mulher sobre a situação constrangedora.

O homem começou a balançar a cabeça, eu então questionei por que ele estava balançando a cabeça. Ele continuou me encarando antes de começar as ofensas. Acho que ele estava se preparando“, relembrou Alexandra. No Facebook, a atitude do homem provocou polêmica: “Um homem maluco, você lidou bem com a situação“, disse uma mulher. “Essas pessoas precisam ser reportadas pelo mal que elas fazem a pessoas que têm deficiências invisíveis!“, protestou outra internautas. “Você pode ver que seu filho estava realmente tremendo no último clipe“, observou outra mulher. “Que situação horrível para você e para o seu filho“. 

Dê sua opinião: E você, o que achou da experiência de Alexandra? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook.

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