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Mulher é demitida após publicar desabafo sobre baixos salários em empresa da tecnologia

Se você se sente abusado pelo seu trabalho, é bom ler este desabafo de Talia Jane, uma ex-funcionária do setor de atendimento ao cliente da Eat24 — uma subsidiária da multinacional Yelp, sediada em São Francisco, nos Estados Unidos. + Anúncio de gravidez de Michel Teló provoca polêmica por um motivo curioso + Gusttavo Lima discute […]

Por Tatiane Rosset
Atualizado em 26 fev 2017, 13h06 - Publicado em 22 fev 2016, 19h00
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Se você se sente abusado pelo seu trabalho, é bom ler este desabafo de Talia Jane, uma ex-funcionária do setor de atendimento ao cliente da Eat24 — uma subsidiária da multinacional Yelp, sediada em São Francisco, nos Estados Unidos.

+ Anúncio de gravidez de Michel Teló provoca polêmica por um motivo curioso
+ Gusttavo Lima discute com fã após publicar foto exibindo carro milionário

Quando eu era criança, lá nos anos 1990, quando as Spice Girls dominavam o mundo e ter o seu próprio pager era o objetivo máximo, eu sonhava em ter um carro, um cartão de crédito e o meu próprio apartamento. Eu disse para mim mesma, com oito anos de idade, é isso que significa ser um adulto”, escreveu a jovem na carta aberta dedicada ao Jeremy Stoppleman, CEO da Yelp.

Ela continua, na primeira parte da carta: “Agora, dezessete anos depois, eu tenho essas coisas. Mas, caramba, há uma década e meia atrás eu não antecipei que um carro, um cartão de crédito e um apartamento seriam símbolos de estresse, e não de sucesso“. O desabafo, que fala sobre os baixos salários pagos pela gigante da tecnologia, foi o possível responsável pela demissão de Talia da empresa.

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O texto, que foi compartilhado na última sexta (19), ganhou destaque em noticiários importantes como a Forbes. Na carta, a garota comenta como chora todas as noites por causa das dívidas e narra casos de outros colegas que também lutam para se sustentar: “Todos os meus colegas de trabalho estão enfrentando dificuldades. Eles estão aceitando trabalhos por fora, estão vivendo em suas casas de infância. Uma delas começou uma campanha na internet porque não podia pagar o aluguel. Ela deixou a companhia e se mudou para o interior, algum lugar onde o salário mínimo consegue pagar as despesas do dia a dia. Outro implorou por ajuda com uma mensagem no quadro de avisos porque ele não teria onde morar em duas semanas. Ainda bem, alguém o ajudou — pelo menos, eu acho que ajudaram. Faz meses que não o vejo“, escreveu — leia o desabafo completo aqui.

A empresa é localizada em São Francisco, cidade com um dos maiores custos de vida dos Estados Unidos, e Talia e seus colegas recebem o equivalente a apenas 32 reais por hora trabalhada, valor que a mulher considera baixo. “Eu não fiz compras no supermercado desde que comecei este trabalho. Não porque sou preguiçosa, mas porque eu comprei um saco enorme de arroz antes de me mudar e minhas refeições em casa (incluindo a que estou tendo enquanto escrevo este relato) consistem, basicamente, de arroz. Porque eu não posso pagar por compras no supermercado. Pão é um luxo para mim, mesmo o oitavo andar do nosso prédio tendo uma geladeira repleta deles“, comenta.

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No Twitter, Talia “comemorou” sua demissão da empresa: “Adorei que fui demitida porque disse em voz alta que não consigo pagar meu aluguel, isso resolveu todos os meus problemas!”. Confira: 

Após a repercussão do desabafo, o CEO do Yelp, Jeremy Stoppleman, garantiu que não teve relação com a demissão de Talia — e destacou que toda história tem dois lados. Ele também disse que acha que o custo de vida em São Francisco é muito alto:

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De acordo com Talia, o departamento de Recursos Humanos da empresa alega que a carta violou os “Termos de Conduta” do Yelp — e é por este motivo que ela foi demitida.

Dê sua opinião: E aí, quem tem razão nessa história? A empresa ou a empregada? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa fanpage no Facebook.

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