Marcos Harter, médico que participou da 17ª edição do Big Brother Brasil, entrou com um processo contra a TV Globo por conta de sua expulsão do reality show. Na época ele era suspeito de ter agredido Emilly Araújo: eles mantinham um problemático relacionamento dentro da casa.
Segundo a colunista do jornal O Dia, Fábia Oliveira, a defesa de Harter afirma que ele teve sua imagem prejudicada pelo episódio, que não teria sido comprovado em investigação. “O juiz do caso criminal que foi instaurado não aplicou a lei Maria da Penha. Ou seja, não houve agressão à mulher”, disse o advogado do homem para a coluna.
Eles relatam também que Emilly teria agredido Harter em outra ocasião. “Se a emissora tinha que expulsar participante, deveria expulsar os dois e não apenas ele”. A defesa pede 750 000 reais na ação. 375 000 seriam 25% do prêmio de 1,5 milhão de reais para o ganhador do reality (ele era um dos quatro finalistas), e o restante, indenização por danos morais.
A defesa alegou também que ele foi prejudicado no seu campo profissional: cirurgião plástico, o advogado relatou que “90% do público [de Harter] é de mulheres. Ele saiu do programa sendo visto como agressor de mulher”. Procurada pelo jornal, a Globo afirmou que não foi notificada.