Atriz corta os longos cabelos e publica desabafo emocionante explicando o incrível motivo
A atriz Clare Bowen, que interpreta a personagem Scarlett O’Connor na série country Nashville, sempre teve um invejado cabelo comprido — parecido com o de uma sereia. Recentemente, no entanto, a atriz resolveu trocar as longas madeixas por um visual curtinho. E o motivo é para lá de especial. + Adam Levine encontra menina que chorou ao descobrir que ele […]
A atriz Clare Bowen, que interpreta a personagem Scarlett O’Connor na série country Nashville, sempre teve um invejado cabelo comprido — parecido com o de uma sereia. Recentemente, no entanto, a atriz resolveu trocar as longas madeixas por um visual curtinho. E o motivo é para lá de especial.
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Em um emocionante desabafo publicado pela atriz em seu perfil no Facebook, ela conta que a mudança radical foi inspirada pela sua batalha contra o câncer, que foi diagnosticado quando Bowen tinha apenas quatro anos de idade. Confira a postagem:
Wanna know why I cut it all off?When I was four years old, I asked my mother; “Are there heaters in Heaven?” I had…
Posted by Clare Bowen on Wednesday, November 11, 2015
Abaixo, confira a tradução da mensagem emocionante compartilhada pela atriz — também sugerimos que vocês olhem os comentários, mostrando que pequenas ações podem ajudar muita gente:
“Querem saber por que eu cortei meu cabelo?
Quanto eu tinha quatro anos de idade, eu perguntei para minha mãe: “Existem aquecedores no céu?”.
Eu tinha acabado de ser diagnosticada com tumor de Wilms (um câncer renal maligno mais frequente em crianças), após diversas visitas ao pronto-socorro com os médicos negando que eu tinha qualquer problema e chamando meus pais de “paranoicos”. Eu ouvi os médicos dizendo para a minha família que um tratamento experimental, que também poderia me matar, era minha única esperança — sem esses remédios, eu teria aproximadamente duas semanas de vida. O hospital era gelado, e eu nunca tinha sentido o ar condicionado antes.
Viver no Palácio Branco (como meu avô chamada o hospital) significa que eu cresci cercada de crianças como eu. Nós éramos todos carecas, e éramos todos entubados, cheios de pontos, fitas e bandagens. Faltavam partes dos nossos corpos — algumas eram mais óbvias, como olhos, pernas, e outros eram mais escondidos, como pulmões e rins. Aqueles que ainda conseguiam, caminhavam nas pontas do pés como fadinhas — porque a quimioterapia destruiu os músculos nas nossas pernas e doía colocar os calcanhares no chão. Mas estávamos todos juntos, então a aparência de ninguém levantava questões. Não ríamos de ninguém, e ninguém era zoado. Nós só conhecíamos nós mesmos.
E então eu tive muita sorte: eu sobrevivi, meu cabelo cresceu e eu fiquei forte novamente. De fora, eu pareço ser relativamente normal. Mas eu ainda sou a mesma criatura cheia de pontos por dentro, em um mudo onde pessoas julgam a nossa aparência tão duramente. Isso sempre foi incompreensível para mim. Como as pessoas pensam que existe tempo para isso?
Eu me senti inspirada após ouvir a história de uma garotinha que disse que ela não poderia ser uma princesa porque ela não tinha cabelos longos — e eu queria que ela, e que outros como ela, saibam que não é o cabelo comprido que te transforma numa princesa, ou num herói ou num super-herói. E também não é o que te faz bonito. É o que está dentro que conta, mesmo que você tenha perdido algumas partes.
Toda cicatriz conta uma história, toda cabeça careca, toda olheira, toda prótese e todo reflexo no espelho que você talvez não reconheça mais. Olhe além da pele, do cabelo, das unhas e dos lábios. Você é quem é você até os seus ossos — e é aí que você encontra o potencial para brilhar. É onde a sua verdadeira beleza está”.
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