“Não Sou Racista, Mas”: conheça o perfil do Twitter que expõe o preconceito na web
Por uma dessas coincidências infelizes (mas esclarecedoras), as duas maiores polêmicas deste início da semana foram marcadas por uma palavrinha que, volta e meia, aparece em discussões sobre a forma como vivemos no Brasil: racismo. Primeiro, a concorrente do BBB 14 Franciele soltou o verbo para afirmar que, quando não usa desodorante, fica com “cheiro […]
Por uma dessas coincidências infelizes (mas esclarecedoras), as duas maiores polêmicas deste início da semana foram marcadas por uma palavrinha que, volta e meia, aparece em discussões sobre a forma como vivemos no Brasil: racismo.
Primeiro, a concorrente do BBB 14 Franciele soltou o verbo para afirmar que, quando não usa desodorante, fica com “cheiro de neguinha“. Depois, a jornalista Gloria Maria foi ao Instagram para responder um comentário de uma leitora que havia mandado uma piadinha sobre uma foto em que a apresentadora aparece ao lado de celebridades – todas brancas.
+ Gloria Maria responde comentário racista no Instagram
Diante desse estado de coisas, nada mais apropriado que uma conta do Twitter que expõe o preconceito diário de muitos dos seguidores da rede social. Certo? Então conheça o Não Sou Racista, Mas…, muito bem lembrado por um post no YouPix.
O perfil retuíta comentários impressionantes de pessoas que, apesar de não se considerarem preconceituosas, abusam do politicamente incorreto. A seguir, separamos alguns desses tuítes, sem identificar os autores das mensagens, para você ter uma ideia do nível do diálogo que, em muitos casos, se dá na web:
1. “Não sou preconceituoso não, mas acho que v* tem que morrer e preto tem que tá na cadeia”, V.
2. “Não tenho preconceito com negros e sim com aqueles neguinho que pinta o pentelho que ele chama de cabelo de amarelo e se acha moleques ZIK4″, G.
3. “Sair de casa com o cabelo liso e voltar com ele mais crespo do que os das neguinha da favela”, M.
4. “Eu vi o Anderson Silva quebrando o pé e a primeira coisa que me veio na cabeça foi “só podia ser preto”, M.
5. “Se você se veste como bandido, gosta de falar como bandido, e canta música de bandido, depois não reclame de ser tratado como um”, M.
Vamos parar por aqui, ok?
Para conferir mais desses absurdos, siga o perfil Não Sou Racista, Mas.
Dê sua opinião: a internet revela o racismo velado do brasileiro ou o policiamento contra quem publica textos na web é pura patrulha do politicamente correto? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa fanpage no Facebook.