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Poder SP - Por Sérgio Quintella

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Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015

Prefeitura volta a fechar principal ligação da Zona Leste com o centro

Viaduto Alcântara Machado, que pegou fogo no ano passado, será interditado no fim de semana para obras

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 jan 2020, 16h25
 (Divulgação/Prefeitura/Veja SP)
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O Viaduto Alcântara Machado, na Radial Leste, a principal ligação entre a Zona Leste e o centro de São Paulo, será novamente interditado nesta sexta-feira (31), a partir das 22h, e seguirá assim até as 5h da segunda-feira (3). Durante o período, os veículos leves e pesados serão obrigados a utilizar duas faixas laterais. O motivo são obras que a prefeitura vai realizar na estrutura, comprometida após o último incêndio, ocorrido em setembro do ano passado.

Nos dois últimos fins de semana, quando a medida começou a ser implementada, o trânsito ficou complicado. Após a próxima interdição, a gestão municipal planeja mais um fechamento, entre os dias 7 e 10 de fevereiro.

Ao passo que trabalha para recuperar as estruturas abaladas, a gestão de Bruno Covas tenta obter na Justiça a reintegração de posse da área localizada na parte de baixo do Alcântara Machado, local onde o fogo começou. Ali, vivem cerca de vinte famílias e 71 pessoas solteiras, que construíram barracos de madeira a partir de 2013. O processo, iniciado no ano seguinte, até agora não foi concluído.

Na semana passada, o padre Julio Lancelotti, que milita em favor de moradores de rua, afirmou à Justiça que a gestão municipal havia cadastrado apenas os núcleos familiares e que deixou de fora as pessoas solteiras. Ou seja, esse segundo grupo não receberia o auxílio-aluguel, de 400 reais, e nem entraria na fila para aquisição de habitação social. Além disso, o religioso reclamou do valor ofertado.

“O valor do benefício, de R$ 400,00, é insuficiente para locação de imóveis para famílias. A título de exemplo, as pensões existentes da região cobram de R$ 12,00 a R$ 25,00 por dia, apenas por uma cama de solteiro em quartos coletivos. R$ 400,00 seriam absolutamente insuficientes para uma família alugar um cômodo que fosse, em qualquer imóvel da região.”

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