Evento no Ibirapuera vai mostrar efeitos práticos das mudanças climáticas
Arena Green é destinada a alunos do 8° ano da rede pública municipal
U ma mistura de cultura, educação e entretenimento, o Green Nation é um dos principais eventos de sustentabilidade do país. Em São Paulo, o festival, que já ocorreu outras vezes para o público em geral, agora será destinado aos 50 000 alunos do 8° ano da rede pública municipal, em uma parceria da prefeitura com a empresa responsável pelos conteúdos. Batizado de Arena Green, o espaço de 815 metros quadrados foi montado no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera, onde permanecerá até novembro.
Ao todo, são sete experiências em um passeio imersivo que leva cerca de uma hora, em que os participantes encontram ambientes de diversos formatos, como audiovisual, cenografia, efeitos especiais, sons tridimensionais e games, entre outros, sempre para mostrar as constantes mudanças climáticas do nosso planeta, na maioria das vezes provocadas por seus próprios habitantes.
“A primeira experiência é a da cidadania planetária. Toda a jornada é desenhada para ser conectada com o currículo escolar e os dezessete objetivos da agenda de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas”, afirma Marcos Didonet, diretor-geral do Green Nation.
Depois de passar por diversas simulações de impactos ambientais para a vida na Terra, os visitantes seguirão para outras reflexões lúdicas, como a da superabundância, que mostra as mazelas provocadas pelo excesso de consumo e descarte inadequado de lixo.
Na sequência, a garotada (e seus professores, que são previamente treinados e participam dos ensinamentos) é levada a ambientes digitais, como jogos e sons, onde é possível testar batidas de funk e trap, entre outros, em uma parceria do Green Nation com o Instituto Kondzilla.
Depois da jornada no Ibirapuera, os alunos voltam para suas escolas e continuam estudando o tema, pois o currículo da cidade trata do desenvolvimento sustentável desde 2018. “Ao vivenciarem os acontecimentos de maneira tridimensional e depois nas salas de aula, os estudantes passam a ter uma relação ativa, de protagonismo com as mudanças climáticas do nosso planeta”, afirma Fernando Padula, secretário municipal de Educação.
Publicado em VEJA São Paulo de 7 de junho de 2024, edição nº 2896.