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Roberto Maia: 1 milhão de fãs no Facebook e zero shows no currículo

O cantor e compositor paulistano Roberto Maia, de 27 anos, importou uma estratégia gringa para dar início a sua carreira. Assim como Justin Bieber, tornou-se um fenômeno da internet para depois estrear nos palcos. Sertanejo de repertório romântico, o rapaz já tem mais de 1 milhão de fãs no seu Facebook. Agora, tem o primeiro […]

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 27 fev 2017, 13h12 - Publicado em 23 nov 2012, 08h00
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O cantor romântico: show dia 27 de novembro no Villa Country (Foto: Divulgação)

O cantor e compositor paulistano Roberto Maia, de 27 anos, importou uma estratégia gringa para dar início a sua carreira. Assim como Justin Bieber, tornou-se um fenômeno da internet para depois estrear nos palcos. Sertanejo de repertório romântico, o rapaz já tem mais de 1 milhão de fãs no seu Facebook. Agora, tem o primeiro show agendado. Anote: 27 de novembro, no Villa Country

Confira a conversa com Roberto Maia:

Faz tempo que você canta?

Canto há mais de quatro anos. Na verdade, sou formado em Direito e, faltando menos de um ano para terminar a faculdade, comecei a cantar na noite. Até pensei em largar os estudos, mas a minha família me mataria. Então eu passei a me apresentar em dupla. O período de maior aprendizado foi quando abrimos uma série de shows do Sérgio Reis.

Quando percebeu que poderia seguir a carreira de cantor pra valer?

Seguir a carreira de cantor ia além do ser viável ou não. Como ninguém da minha família era músico, existia uma pressão. Mas teve uma hora em que paixão por cantar falou mais alto. Quando existe verdade no que fazemos, as coisas se tornam viáveis. Não me arrependo de não ter seguido a carreira de advogado. O lado positivo é que nunca um vai me enrolar…. (risos).

Por que decidiu iniciar a carreira na internet?

Foi uma aposta, uma estratégia de relacionamento através do Facebook. A rede social faz parte do dia a dia das pessoas. Comecei colocando doze músicas no meu perfil. As visualizações começaram a subir. Hoje, a minha página no Facebook é a quinta maior entre os artistas musicais do Brasil.  Eu tenho fãs no país inteiro: Roraima, Salvador, Goiás… O Justin Bieber e Adele também apostaram nisso. A ideia é estourar na internet para depois cair na estrada para fazer shows com um público de 30 mil pessoas. Você começa como um artista grande mesmo. Ninguém fez isso por aqui. A Mallu Magalhães, por exemplo, aconteceu por acaso. Eu sei da importância da rádio e da televisão, mas fui na contramão. A  internet é muto forte.

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Como fez para atrair os fãs?

Além de ter colocado as músicas, fazia promoções. Dava CDs e oferecia um jantar comigo…

Ninguém gostaria de jantar com uma pessoa desconhecida. O fato de você ser boa pinta ajudou?

É claro que é um bom cartão de visitas. A imagem ajuda a quebrar uma barreira, mas quero que as pessoas conheçam a minha voz. Quando elas me ouvirem na rádio, não terão a minha imagem. Planejo ter uma carreira longa.

Roberto Maia: “tem gente que me chama para ir em casa comer bolo e brigadeiro” (Foto: Divulgação)

Na sua página do Facebook, tem várias fotos com artistas e até um vídeo da Sandy desejando boa sorte. Como chegou neles?

Eu tenho uma assessoria que me ajuda nisso. Eu circulo bastante por aí para ver o que e como os artistas estão fazendo no palco. Analiso o mercado. Muitos desses artistas já conhecem o meu trabalho.

Como você define o seu estilo?

É sertanejo romântico. Sinto falta de boas músicas românticas no mercado. Tanto que só foi o Roberto Carlos lançar uma música nova que fez o maior sucesso.

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É mais fácil se tornar um Luan Santtana do que um Roberto Carlos. Foi por isso que escolheu o sertanejo?

Fui criado ouvindo sertanejo, como Leandro & Leonardo e Chitãozinho & Xororó. Essa á a minha cultura e base musical.Sem dúvida seria mais difícil ficar famoso em outro gênero, mas não tenho como fugir. É o que eu gosto. No show, eu vou cantar Roberto Carlos e Fábio Jr também.

Quem é o seu público?

O Facebook é uma ferramenta muito inteligente. Passa todas as estatísticas para mim. Tem gente que me segue de 40, 50 e 60 anos, mas a maioria fica na faixa de 13 a 26 anos. O pessoal da minha produção cuida da página e eu mesmo respondo as perguntas e entro em contato com os fãs. A relação é engraçada. Tem gente que me chama para ir em casa comer bolo e brigadeiro.

As pessoas reconhecem você na rua?

Em show sertanejo, eu não consigo mais andar. Muita gente pede para tirar foto e dar autógrafo. Hoje, fui no dentista e a menina que trabalha na recepção quase chorou de tanta emoção.

Como escolheu as músicas para o seu disco, Eu Amo Uma Estrela?

Tínhamos umas trezentas músicas para ouvir em duas semanas. Acabei gravando doze. Todas são de compositores de música romântica.

Você compõe?

Eu já fiz algumas coisas que seguiam mais pelo sertanejo universitário. Como falei, a imagem pode ajudar, mas também pode atrapalhar, porque a cobrança é maior. As pessoas falam: “o cara é bonitão, vamos ver se canta mesmo”. Prefiro cuidar da interpretação.

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Você tem medo de não fazer sucesso depois do show de estreia?

Lógico que sim. Você sempre pensa: ‘e se não acontecer?’. Mas estou lutando há quatro anos. Demore o tempo que demorar, eu vou conseguir. É uma questão de acertar a música. Se der errado, é questão de tempo.

O paulistano: “tenho o sonho de gravar um DVD no Morumbi” (Foto: Divulgação)

Como está se preparando para o show?

Estou me preparando há um ano. Faço todo tipo de preparação: aulas de performance de palco, fono, aula de canto e são seis horas diárias de ensaio. Pode ocorrer algum imprevisto, mas estou fazendo de tudo para minimizar qualquer tipo de problema.

Qual o seu principal sonho?

Quero levar a música romântica para todo mundo. Também tenho o sonho de gravar um DVD no Morumbi. Todo mundo grava no Maracanã. Como sou de São Paulo – e são paulino – vou gravar o meu em um estádio daqui. Tocar fora no Brasil é um segundo passo, mas o país é grande. Um passo de cada vez..

Quanto custa para contratar o seu show?

Isso é o mercado que vai dizer. Já teve gente que ofereceu 35 mil reais.

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