BNegão fala sobre a sua participação no festival Planeta Terra
BNegão esteve presente na programação dos principais festivais do ano. Em abril, ele foi escalado para tocar na edição paulistana do Lollapalooza ao lado dos parceiros do Planet Hemp (em agosto, o grupo também tocou em Chicago). Há um mês, o cantor também esteve presente no Rock in Rio – onde se apresentou ao lado […]
BNegão esteve presente na programação dos principais festivais do ano. Em abril, ele foi escalado para tocar na edição paulistana do Lollapalooza ao lado dos parceiros do Planet Hemp (em agosto, o grupo também tocou em Chicago). Há um mês, o cantor também esteve presente no Rock in Rio – onde se apresentou ao lado da banda Autoramas. No próximo sábado (9), às 16h15, é a vez dele fazer um show com a sua banda – Os Seletores de Frequência – no festival Planeta Terra. BNegão fala sobre a sua participação no evento:
Depois do Lollapalooza e do Rock in Rio, você toca no Planeta Terra com o seu projeto-solo. Qual é a diferança?
Na verdade, o show do Terra acaba sendo o de maior importância, porque é a minha banda mesmo. A história começou como carreira-solo, mas virou um grupo logo no começo, porque trabalhamos em conjunto. Tentei fazer solo, mas não consegui. A gente tem feito show pelo país inteiro e é uma alegria poder tocar no festival. Vamos chegar para destruir!
Qual é a diferença entre um show próprio e um no festival?
Nossa apresentação costuma durar uma hora e meia. Em festival, temos, em média, uns quarenta minutos. Como é um tempo menor, você precisa pisar mais no acelerador. Você pisa e fica com o pé ali o tempo inteiro (risos). Outra coisa que curto é poder tocar a tarde. Isso rola direto fora do país.
Tem artista nacional que reclama disso…
Não acho demérito algum. Depois que você toca, acaba ficando livre para andar pelo festival. Vou querer ver o The Roots, por exemplo. Se você se apresenta às duas ou três da manhã, você e o público já estão todos errados. Fica esperando ali que nem pagador de promessa. No caso do Planeta Terra, todo mundo vai tocar cedo. Logo depois da gente, já tem artista de fora.
O disco Sintoniza Lá demorou para sair, mas foi super bem-recebido. Qual é o próximo passo?
O nosso vinil saiu faz pouco tempo e está vendendo no mundo inteiro. Vamos lançar compactos e um disco de remixes até março. Também queremos relançar o primeiro trabalho, que completa dez anos e está fora de catálogo. Um trabalho instrumental também vem por aí. Tocamos no festival de música instrumental MIMO logo depois do Herbie Hancock. Pra gente, foi um dos melhores shows do ano, histórico e clássico. Foi metade instrumental e metade normal. Ficamos emocionados.
O Marcelo D2 disse em algumas entrevistas que não descarta um retorno do Planet Hemp. Como é isso?
O Seletores de Frequência é a minha banda e o Planet Hemp é um projeto. Acho que o Planet vai continuar com esse formato de fazer uma turnê e dar um tempo. Devemos fazer uma sequência de shows em dezembro. Como gravamos um DVD, também vamos fazer uma série de apresentações por causa do lançamento (previsto para abril). E assim segue… Está tudo tranquilo entre a gente, mas não vejo a possibilidade de um retorno ou de colocar a mão na massa (risos).