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Alessandra Rodrigues - Nutrição e Bem-Estar

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Óleo de canola, de milho, de coco, azeite… Qual o melhor e como usá-lo?

São várias as opções de óleo de cozinhas nos mercados. Os mais populares são os extraídos de plantas como Canola, Milho, Girassol e Soja — além do popular azeite. Atualmente, no entanto, outro óleo passou a fazer parte desta lista: o óleo de coco. Abaixo, você confere os benefícios de cada um deles: Óleo de […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 21h13 - Publicado em 13 ago 2014, 11h00
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São várias as opções de óleo de cozinhas nos mercados. Os mais populares são os extraídos de plantas como Canola, Milho, Girassol e Soja — além do popular azeite. Atualmente, no entanto, outro óleo passou a fazer parte desta lista: o óleo de coco. Abaixo, você confere os benefícios de cada um deles:

Óleo de Canola: possui maior quantidade de ômega 3 (w3), uma gordura considerada boa por proteger o coração, pela sua ação anti-inflamatória, por ajudar no controle dos níveis de colesterol, triglicerídeos e da pressão arterial, além de incentivar a atividade dos antitrombos. Nosso organismo não produz ômega 3 e, por isso, ele deve ser ingerido através da dieta. O óleo de canola costuma custar mais caro que seus concorrentes.

Óleo de Girassol: além do ômega 3, ele possui também ômega 6 (w6), ômega 9 (w9) e vitamina E. Esses compostos também protegem o coração, pois ajudam no equilíbrio entre o colesterol considerado bom (HDL) e o considerado ruim (LDL).

Óleo de Milho: ele é rico em ômega 3 e ômega 6, mas é considerado mais calórico se comparado aos seus concorrentes.

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Óleo de Soja: tem sua composição nutricional mais semelhante ao óleo de girassol por ser rico em ômega 3 e ômega 6, além da vitamina E. Assim como o de milho, também é um pouco mais calórico.

Todos esses óleos são de origem transgênica. Diversos estudos tem relacionado alimentos transgênicos com doenças crônicas, como o câncer. Então vale o aviso — apesar de suas qualidades, eles ainda precisam ser usados com bom-senso.

Óleo de Coco: “a bola da vez”. Ganhou muito adeptos graças a culinária funcional. Apesar de sua origem vegetal, ele é composto basicamente por gordura saturada — o que é perigoso para a sua nutrição tanto do ponto de vista cardiovascular, quando do estético. Dizem que ele é promete perda de medidas, mas a qualidade não foi comprovada e não existem estudos que comprovem sua segurança, especialmente em pacientes diabéticos ou cardíacos. Seus benefícios podem ser observados em modelos animais, mas nosso organismo é diferente e, por isso, precisamos tomar cuidado antes de trocar drasticamente o tipo de gordura consumida.

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Azeite: a melhor opção para ser usado frio. Quando aquecido, o azeite perde suas propriedades antioxidantes.

Em suma, todas as opções têm pontos positivos e negativos. O segredo é controlar a quantidade, independente do tipo, para que seus benefícios não se tornem armas perigosas contra a sua saúde. Aconselho sempre meus pacientes a fazerem um rodízio entre os óleos e maneirar sempre na quantidade: um litro de óleo para uma casa de 4 pessoas deve durar em média 3 meses!

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