Quinze anos depois de “Hysteria”, Grupo XIX de Teatro faz mostra de repertório na Vila Maria Zélia
Sempre instigante, o Grupo XIX de Teatro revisita passado e presente para desenhar o futuro em uma nova mostra de repertório no seu habitat, a Vila Maria Zélia. Como pretexto, o grupo dirigido por Luiz Fernando Marques, o Lubi, aponta os 15 anos da idealização do inesquecível “Hysteria”. Certamente é mais uma boa oportunidade para rever o trabalho […]

Sempre instigante, o Grupo XIX de Teatro revisita passado e presente para desenhar o futuro em uma nova mostra de repertório no seu habitat, a Vila Maria Zélia. Como pretexto, o grupo dirigido por Luiz Fernando Marques, o Lubi, aponta os 15 anos da idealização do inesquecível “Hysteria”. Certamente é mais uma boa oportunidade para rever o trabalho de uma companhia que desafia os temporais em nome de uma coerência que parece inabalável. Os ingressos custam R$ 40,00. A mostra se realiza entre 28 de maio e 3 de julho.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=kLESwG_dW1A?feature=oembed&w=500&h=281%5D
Domingo, 13h30.
Ambientada no final do século 19, em um hospício feminino, a montagem é centrada em cinco personagens internadas como histéricas. Elas revelam seus desvios e contradições – reflexos diretos de uma sociedade em transição, na qual os valores burgueses tentavam adequar a mulher a um novo pacto social. Cenicamente, abdica-se do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação, criando um espaço pouco convencional. A plateia masculina fica de um lado. Do outro, a feminina, que é convidada a interagir com as atrizes Evelyn Klein, Mara Helleno, Janaina Leite, Juliana Sanches e Tatiana Caltabiano.
+ Leia entrevista com Luiz Fernando Marques.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=aW0fnC34u04?feature=oembed&w=500&h=281%5D
Sábado, 13h30.
Encenada à luz do dia, nos prédios da Vila Maria Zélia, a peça é o resultado de uma pesquisa sobre o processo de higienização urbana no Brasil do final do século 19. As cenas mostram os contrastes estabelecidos nos cortiços, onde um grande contingente de culturas e ideias dividem o mesmo teto. E lá tem início o processo de desigualdade social que acompanha a população brasileira até hoje. Com Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Tatiana Caltabiano
Serruya, Juliana, Janaina e Celestino: “Teorema 21″ mostra a rotina quebrada por um estranho (Foto: Jonatas Marques)
Sábado e domingo, às 16h.
Com dramaturgia de Alexandre Dal Farra, a mais recente peça do grupo foi livremente inspirada no filme “Teorema”, do italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975). Uma família retorna ao antigo lar. O núcleo familiar é constituído por um patriarca, a mãe, o filho e a filha, além de uma empregada. Tudo parece estável. A chegada de um estrangeiro ameaça transformar a estrutura dessa família. Bruna Betito, Emilene Gutierrez, Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino, Rodolfo Amorim e Ronaldo Serruya estão no elenco.
Quer saber mais sobre teatro? Clique aqui.