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“Dinheiro do bolso”, diz Giovani Tozi sobre última peça de Jô Soares

Ator e amigo próximo do humorista contracena ao lado de Erica Montanheiro em "Gaslight - Uma Relação Tóxica", que estreia nesta sexta (9)

Por Júlia Rodrigues
Atualizado em 8 set 2022, 21h19 - Publicado em 8 set 2022, 21h00
Giovani Tozi, Erica Montanheiro, Leandro Lima e Kéfera Buchmann: último trabalho de Jô Soares
Giovani Tozi, Erica Montanheiro, Leandro Lima e Kéfera Buchmann: último trabalho de Jô Soares (Priscila Prade/Divulgação)
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Ao falarem sobre Jô Soares, os atores Giovani Tozi, Erica Montanheiro e Mauricio Guilherme, parceiros de longa data do apresentador — e comediante, escritor, diretor, dramaturgo, artista plástico, músico… —, são unânimes ao afirmar que ele foi “um divisor de águas” na carreira deles. Morto em 5 de agosto, Jô acabou deixando para trás, mas praticamente concluído, o espetáculo Gaslight — Uma Relação Tóxica, adaptação do texto do autor britânico Patrick Hamilton (1904-1962), que ele dirigiu e estreia nesta sexta (9).

Na trama, que deu origem ao termo gaslighting, usado para designar quando um abusador faz sua vítima duvidar de sua própria sanidade, Jack (Tozi) manipula a esposa, Bela (Erica), ao diminuir a intensidade das luzes da casa e negar ter feito qualquer mudança no ambiente. A ideia para a montagem veio de Tozi durante uma sessão de filme na casa do apresentador. “Assistimos a Gaslight, de 1944, com a Ingrid Bergman no papel da esposa. Fiquei alucinado com a história e disse a ele (Jô) que poderia virar uma peça. Ele não curtiu muito a ideia de primeira. Quando fui pesquisar, descobri que era, sim, uma peça”, conta o ator.

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Ainda segundo Tozi, foi só quando sugeriu que chamassem Erica para viver a protagonista que Jô topou — a atriz esteve em outras três montagens do diretor. “Um tempo depois, me encontrei com a Erica para tomar um vinho e, enquanto descíamos do elevador, não sei se pelo efeito do álcool, olhei para ela e vi ali a Ingrid Bergman”, brinca.

O espetáculo, inspirado na versão cinematográfica de George Cukor, traz a mão de Jô, como na inserção de termos mais coloquiais, para dialogar melhor com o público. O cenário retrata os cômodos de uma casa do século passado, como no original, mas envolto por uma grande teia. “Com a pandemia, ficou ainda mais difícil levantar uma produção desse tipo. Estamos financiando o projeto com dinheiro do nosso bolso. Acho que o mínimo que posso fazer pelo Jô, meu mestre e grande amigo, é levar a peça aos palcos”, conclui Tozi. Completam o elenco Kéfera Buchmann, Leandro Lima e Neusa Maria Faro (90min). 12 anos.

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Teatro Procópio Ferreira. Rua Augusta, 2823, Cerqueira César, ☎ 3083-4475. Sex., 21h. Sáb., 18h e 21h. Dom., 19h. R$ 80,00 a R$ 150,00. Temporada prevista para dois meses. teatroprocopioferreira.com.br.

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Publicado em VEJA São Paulo de 14  de setembro de 2022, edição nº 2806

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