‘A Filha Perdida’, adaptação de Elena Ferrante, discute maternidade
Negociações sobre direitos autorais começaram em 2019
A Filha Perdida, obra de Elena Ferrante publicada em 2006, ganha a primeira adaptação teatral brasileira a partir desta sexta (28), no Sesc Bom Retiro.
A trama, que foi adaptada para o cinema em 2021 com Olivia Colman no papel da protagonista, segue a história de Leda, uma professora universitária que, em uma viagem ao sul da Itália, conhece a jovem mãe Nina. O encontro entre as duas força Leda a confrontar o passado e a culpa que carrega por ter abandonado o marido e as duas filhas em busca de uma vida mais livre.
O texto, pontuado por flashbacks, é interpretado por Juliana Araújo, na pele da Leda jovem, e Maristela Chelala, que encarna a versão de 47 anos da docente. Em dado momento, as duas atrizes saem de seus papeis originais e passam a interpretar outras duplas da trama, como as duas filhas de Leda ou, em outra cena, Nina e sua filha. O músico e ator Alex Huszar interpreta os personagens masculinos, enquanto executa a trilha sonora ao vivo.
Sesc Bom Retiro. Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro, ☎ 3332-3600. → Sex. e sáb., 20h. Dom., 18h. R$ 50,00. Até 28/7. sescsp.org.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 28 de junho de 2024, edição nº2899