As contradições da metrópole serviram de inspiração para “São Paulo Surrealista”. Na trama, os escritores Mário de Andrade, Roberto Piva e Patrícia Galvão cruzam com cidadãos comuns e, em uma viagem surrealista, convidam o dramaturgo Antonin Artaud e o escritor André Breton, ambos franceses, para um passeio pela pauliceia que um dia já foi desvairada. Para quem ainda não viu, basta passar lá pelo Teatro do Incêndio aos sábados, às 21h, e domingos, às 19h, até 2 de novembro.
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Para continuar tocando fogo na sede da Rua da Consolação, 1219, o grupo dirigido por Marcelo Marcus Fonseca já tem data marcada para lançar um novo espetáculo: 15 de novembro. “O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica” mergulha nas origens da boa música brasileira e pretende recuperar o ouvido do público para o chiado do disco de vinil, revivendo situações inspiradas nas vidas dos compositores e cantores. A concepção e direção cênica é de Marcelo Marcus Fonseca, enquanto Wanderley Martins responde pela direção musical.
“O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica” conta com uma primeira parte expressionista conduzida por Carmen Miranda (interpretada por Gabriela Morato) e Ismael Silva (representado por Diogo Cintra). Serão mostrados ainda fatos reais como o suicídio de Assis Valente, o soco que Madame Satã (papel de Valcrez Siqueira) deu em Geraldo Pereira, a relação de Noel Rosa (o ator Gustavo Oliveira) e Aracy de Almeida (vivida por Rebeca Ristoff) e também a partida precoce do compositor de “Três Apitos” e “Último Desejo”. Para comandar tudo isso ninguém menos que Heitor Villa-Lobos (interpretado por Sergio Ricardo).
O público pode se preparar para uma certa dose de interação, como na cena em que Vinícius de Moraes (vivido por Marcelo Marcus Fonseca) se deita com Yemanjá na beira de uma praia. Valcrez Siqueira, Victor Dallmann, Elena Vago, Vlad Rocha e Camila Bertani completam o elenco. A temporada será aos sábados, às 21h, e domingos, às 19h, com ingressos a R$ 40,00, e segue por boa parte de 2015.
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