Em A Solidão do Feio, que estreou ontem (11) no Sesc Pinheiros, Sidney Santiago Kuanza, da Cia Os Crespos, reconstrói em cenas curtas e não cronológicas passagens da vida do escritor carioca Lima Barreto (1881-1922).

Na trama, que se utiliza de recursos audiovisuais como uma câmera e projeções, Sidney ora vive o próprio romancista, ora um ator que participa de filmagens de um longa sobre Lima Barreto.

A peça é a segunda da trilogia Masculinidade & Negritude, que começou com Cartas à Madame Satã ou Me Desespero Sem Notícias Suas (2015), sobre João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã, figura importante da noite carioca no início do século XX, e terminará com um espetáculo sobre Benjamim de Oliveira, o primeiro palhaço negro do Brasil, prevista para estrear no ano que vem. A direção é de Sidney e de Gabi Costa (80min). 14 anos.

Sesc Pinheiros — Auditório (início na Praça de Eventos). Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, ☎ 3095-9400. ♿ Qui. a sáb., 20h (às 19h em 9/2 e não haverá sessão em 25/1). R$ 40,00. Até 9/2. sescsp.org.br.

Publicado em VEJA São Paulo de 12 de janeiro de 2024, edição nº 2875

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