Burning Man faz edição on-line com participação de brasileiros
As apresentações rolam ao vivo durante a semana dentro da plataforma do festival
Um dos festivais de música eletrônica mais concorridos do mundo, o Burning Man terá sua edição on-line, a partir de domingo, 30, com transmissões das atrações, entre musicais e artísticas, até o dia 6 de setembro. O evento criou uma Black Rock City virtual para abrigar os universos de experiências — por isso, o tema do ano é Multiverse — como The Infinite Playa, Sparkleverse entre outros já conhecidos.
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Entre os desaques da programação está o sábado, 5, com Burn Night: Live from Home, em que eles queimam o grande boneco de madeira, como símbolo de renovação. Como todo mundo estará em casa, eles disponibilizaram as dicas de como montar o próprio boneco (em miniatura) para queimar e postar na plataforma (vale lembrar das regras de distanciamento e de segurança para mexer com fogo).
Mas a gente chama atenção para um espaço específico, o Mysticverse. É nele que estará o planeta Visionary Palace com suas luas, criado por uma turma de brasileiros. O espaço virtual foi desenvolvido pela produtora e cenógrafa Amanda Mella com o músico Anthony Meyo, ambos do MellaNino Project, ao lado do diretor de cinema Lucca Salvatore e de Antonio Coutinho, da Vrone, especializada em realidade virtual e experiências.
Visionary é um museu colaborativo, com performances artitísticas e musicais. Quem visita acompanhará criações da trupe e de Cranio, Felipe Morozini, Claudia Liz, Nathalia Edemburg, Gustavo Prata, Tripolli, Luiz Maudonnet entre outros. Os sons dos ambientes terão assinaturas de L_cio e Dudu Marote.
A agenda musical do Visionary começa na segunda, 31, às 21h, com a apresentação do videoclipe Andaluz, da Lia Paris, seguida pela discotecagem, a partir das 21h05, do duo NoPorn. Na terça, 1º, tem a participação de Gian Granito, às 20h30, e Ignácio, às 22h. Na quarta, 2, terá nova exibição de Lia Paris, e segue com o projeto Xaxim, de Dudu Marote e Fabião Soares. A programação encerra na quinta, 3, com Salvatore, às 21h, e Eli Iwasa, às 22h.
Para acompanhar é preciso entrar na plataforma do festival e completar o RSVP para receber as informações do passeio virtual. A jornada é gratuita, mas é incentivado as doações.
Fora do Visionary, o festival ainda tem dois outos palcos produzidos por brasileiros. O Palco Irupé foi construído virtualmente com inspiração nas lendas indígenas Tupi-Guarani, com assinatura de Adriel Ushl, Breno Vibes, Luar Franzine, Matheus Silva e de Carol Michelon, e conta com participações de artistas de coletivos como Zaragata, Pilantragi, MBR, Festa Dama, Boli entre outros. Já o Palco The Heart Space, novamente de Amanda Mella e Anthony Meyo, tem apresentações de Bhaskar, Cazu, Nikkatze, Marcio Techjun, Alurea e Acci Babba entre outros.