Cinco (ótimas) razões para assistir ao show de Paul McCartney nesta semana
Falar bem de Paul McCartney, que toca terça (25) e quarta (26) no estádio Allianz Parque, é quase como fazer o oposto de “chutar cachorro morto”. Sua qualidade como compositor é reconhecida de forma tão generalizada que é lugar-comum elogiá-lo ou ressaltar a sua relevância. Ainda assim, volta e meia há quem diga: “mas ele […]
Falar bem de Paul McCartney, que toca terça (25) e quarta (26) no estádio Allianz Parque, é quase como fazer o oposto de “chutar cachorro morto”. Sua qualidade como compositor é reconhecida de forma tão generalizada que é lugar-comum elogiá-lo ou ressaltar a sua relevância. Ainda assim, volta e meia há quem diga: “mas ele sempre faz o mesmo show”. A acusação não deixa de ter um fundo de verdade, mas boas razões sobram para ver Macca ao vivo.
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Ele é o maior músico vivo
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Paul McCartney foi o líder da maior banda de música pop que já existiu. Sim, o líder! Depois da morte do empresário Brian Epstein em 1967, foi ele, e não John Lennon, quem passou a dar as cartas nos Beatles. Embora creditada a dupla Lennon e McCartney, Yesterday, indiscutivelmente a mais célebre canção do quarteto e uma das canções mais regravadas da história (estima-se que existam mais de 2 200 versões para ela), é composição apenas de McCartney. Ninguém sabe tão bem como ele ser simples e sofisticado ao mesmo tempo.
Ele toca quase quarenta músicas
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Sem economia, o repertório de Paul McCartney tem 39 músicas e passa por todas as fases da carreira do músico. Ele sabe do que o povo gosta e não se esquece do pop inocente do começo da carreira (I Saw Her Standing There), das indispensáveis (entre elas Blackbird, Eleanor Rigby e Helter Skelter), da homenagem a George Harrison (Something) e a John Lennon (Here Today), das baladonas Let it Be e Hey Jude, e do fértil período com os Wings (Band on the Run e Live and Let Die)… Há espaço também para o último disco solo dele, New (2013), com as ótimas Save Us, New e Queenie Eye, as quais provam que McCartney ainda está em forma.
Ele é capaz de fazer um estádio parecer um lugar intimista
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Quem já viu Paul McCartney ao vivo, sabe: ele consegue alternar momentos espetaculares, com direito a pirotecnias e fogos de artificio, com outros profundamente intimistas. Em Here Today, por exemplo, ele assume o palco sozinho munido apenas de um violão para a famosa homenagem a John Lennon. Isso depois de encantar com as explosivas All My Loving e Paperback Writer e antes de emendar Lady Madonna e All Together Now.
Ele é a simpatia em forma de ex-beatle
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Quem não lembra de quando o palco de Paul McCartney foi tomado por gafanhotos em Goiânia, no ano passado? Foi durante a belíssima The Long and Winding Road, de Let it Be (1970). Macca não se fez de rogado e brincou com a situação: “conseguem ver meu amiguinho? Ele se chama Harold. Diga ‘oi’, Harold”.
Ele é Paul McCartney