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4 perguntas para Andy Summers, fotógrafo e ex-guitarrista do The Police

Em passagem pela cidade para divulgar a abertura da exposição Del Mondo, que reúne fotografias dele na nova Leica Gallery, o músico Andy Summers aproveita para uma canja no Bourbon Street ao lado de Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho. Falamos com ele sobre o gosto pela fotografia, o documentário que lançou sobre a antiga banda em março […]

Por Luan Freires
Atualizado em 26 fev 2017, 16h45 - Publicado em 14 ago 2015, 21h00

andy-summers

Em passagem pela cidade para divulgar a abertura da exposição Del Mondo, que reúne fotografias dele na nova Leica Gallery, o músico Andy Summers aproveita para uma canja no Bourbon Street ao lado de Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho. Falamos com ele sobre o gosto pela fotografia, o documentário que lançou sobre a antiga banda em março e a possibilidade de uma nova reunião com Sting e Stewart Copeland.

Você começou com a fotografia nos bastidores das turnês com o The Police e continuou fazendo registros. O que o fez se interessar por isso?

Eu não sei. Algo me levou a fazer isso, como um instinto. Sendo pragmático, eu ficava muito tempo na estrada, me hospedava em hotéis e precisava encontrar alguma coisa para fazer que não me deixasse morrer de tédio. Comecei assim na fotografia, mas ela rapidamente se tornou uma paixão para mim. Como a música.

Você recentemente lançou um documentário sobre o The Police [Can’t Stand Losing You – Surviving The Police, de 2012], baseado na sua autobiografia, One Train Later (2006). As duas obras retratam o período de existência da banda como uma experiência dolorosa para todos os envolvidos. Foi difícil revisitar o passado?   

Não foi, de verdade. Tive de ser objetivo. Não precisei entrar em um estado emocional complicado para escrever as minhas memórias. Não foi um processo catártico.

+ Andy Summers, guitarrista do The Police, virá à cidade para inauguração de mostra de fotografias

O The Police é uma das poucas bandas em que todos os integrantes escreveram uma autobiografia. Acha que isso confirma a versão de que o trio não continuou junto por causa do tamanho do ego de cada um?

Qualquer pessoa que faça parte de uma banda precisa ter um ego, caso contrário, ela morre. Muitas bandas possuem esse tipo de química entre os integrantes. Nós tínhamos bastante consciência do que éramos individualmente e das nossas identidades. Você pode chamar isso de ego ou do que quiser. Eu prefiro dizer que temos personalidades fortes e autoconfiança.

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Comentou-se que vocês pouco interagiram nos bastidores durante a turnê de reunião em 2007. É verdade?

Por que você não me faz outra pergunta? Não quero falar sobre isso.

Uma colaboração entre vocês três no futuro é plausível?

Eu vejo a possibilidade, mas isso não quer dizer que vá acontecer.

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