Um dos endereços Monoprix em Paris: esforço para entrar na rota de compras dos brasileiros
Uma comitiva de executivos do grupo francês Monoprix desembarca neste fim de semana a São Paulo.
O time começa a costurar agora uma temporada de venda de produtos de moda e gastronomia brasileiros em 2014. As negociações partem com as marcas brasileiras que participaram de temporada de vendas no Le Bon Marché — pense Adriana Barra, Alexandre Herchcovitch, Osklen, entre muito mais gente.
A ideia surgiu justamente depois da iniciativa certeira da mais antiga das lojas de departamentos de Paris. Por três meses, o Bon Marché vendeu moda, gastronomia e design (VEJA LUXO deu antes. Saiba mais aqui) — e Paris ficou cheia de pedestres segurando sacolinhas verde-amarelo-azul-branco.
Patrice Wagner, o executivo no comando da operação, não pensou apenas em alavancar as vendas de pães de queijo de Heloisa Bacellar às Melissas entre os conterrâneos. Ter o Brasil como tema foi uma publicidade desse endereço queridíssimo dos franceses mais esnobes entre os brasileiros. Funcionou.
Ao contrário do Le Bon Marché, no entanto, o Monoprix nasceu em 1932 com a missão de vender tudo baratinho. É de se esperar, portanto, um fenônemo equivalente às concorridas parcerias entre H&M e Isabel Marant, Lanvin, Karl Lagerfeld. Desta vez, os brasileiros podem acabar engrossando os lucros do grupo francês com produtos made in Brazil.
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