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Passarela de Congonhas é reaberta aos pedestres após reforma

Obra, projetada nos anos 70 pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas, teve investimento de 6,7 milhões de reais

Por Mauricio Xavier [Com reportagem de Ana Luiza Cardoso]
Atualizado em 12 jan 2018, 06h00 - Publicado em 12 jan 2018, 06h00
A passagem em 1974 (Acervo Vila Nova Artigas/Veja SP)
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Interditada desde 2015 por causa de problemas estruturais, a Passarela Comandante Rolim Amaro, que cruza a Avenida Washington Luís e dá acesso ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, foi reaberta ao público na última semana de dezembro e tem a reinauguração oficial prevista para o próximo dia 19. Uma reforma de 6,7 milhões de reais, custeada por meio de uma parceria da prefeitura com empresas privadas, recuperou a passagem principal, além das escadas do canteiro central e das laterais.

Outras melhorias incluem a instalação de dois elevadores, luminárias, cobertura, uma praça, banheiros, bicicletário e espaço para comércio. A entrega põe fim a uma batalha de dezoito anos do empresário Carlos Alberto Camargo, sócio de uma construtora com empreendimentos na região.

Nova passarela do Aeroporto de Congonhas deve ser liberada pra uso amanh¿
A passarela no mês passado, após a obra: fechada desde 2015 (Mister Shadow/Estadão Conteúdo)

Em 1999, incomodado com o estado de conservação do local, ele criou a Associação dos Amigos da Passarela, com o objetivo de conseguir sua revitalização. A peregrinação do empresário por órgãos públicos atravessou seis gestões municipais, até ter um desfecho positivo em março do ano passado, quando a obra foi confirmada. “Precisamos cuidar da nossa cidade”, diz ele.

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Construída em 1974, a passarela tem fluxo diário de 3 000 pedestres e foi projetada pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas, também responsável pelo Estádio do Morumbi, pelo prédio da faculdade de arquitetura da USP e pelo Edifício Louveira, em Higienópolis.

A atual reforma foi supervisionada por seu neto, Marco Artigas, e pela sobrinha de Carlos, Helena Camargo, ambos arquitetos. “É um orgulho ter a oportunidade de trabalhar em algo ligado a meu avô”, afirma Marco.

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