O que há de estranho nessa foto do Masp?
Pense num cartão-postal para a cidade de São Paulo e a lista obrigatória com o Parque do Ibirapuera, a Ponte Estaiada e a estátua do bandeirante Borba Gato (brincadeira…) terá no topo ele, o museu mais querido da cidade, dono do maior acervo de arte europeia fora da Europa e dos Estados Unidos. Pois todo mundo […]

Pense num cartão-postal para a cidade de São Paulo e a lista obrigatória com o Parque do Ibirapuera, a Ponte Estaiada e a estátua do bandeirante Borba Gato (brincadeira…) terá no topo ele, o museu mais querido da cidade, dono do maior acervo de arte europeia fora da Europa e dos Estados Unidos.
Pois todo mundo conhece a cara Museu de Arte de São Paulo (Masp) e todo mundo vai perceber, portanto, que tem algo meio esquisito na foto abaixo.
Observe.
A imagem não tem data (pelos carros, supõe-se a virada dos anos 70 para os 80). E também não tem… A cor vemelha nos pilares. O prédio desbotou?
Explica-se: quando foi inaugurada, em 1968, a atual sede do Masp, na Avenida Paulista, já previa a pintura no projeto original, da arquiteta Lina Bo Bardi. Apenas em 1990 esse trabalho foi feito, graças a patrocínio de um fabricante de tintas (ok, sejamos generosos com o patrocinador: foi a Suvinil).
E então se criou o Masp da forma como o conhecemos.
Agora sim!
A propósito: há quanto tempo você não passa lá? Veja aqui a programação completa do museu, que está de cara nova.
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(Por Daniel Bergamasco)