Imagem Blog

Memória

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
Conteúdo para assinantes
Continua após publicidade

Fundador de discotecas, Leuzzi mudou a cena noturna paulistana

Ângelo Leuzzi, que faleceu nesta quarta-feira (22), trouxe novas propostas musicais, artistas nacionais e decorações criativas nos anos 80 e 90

Por Humberto Abdo
Atualizado em 17 jan 2023, 22h37 - Publicado em 1 Maio 2020, 06h00
 (Arquivo Pessoal/Divulgação)
Continua após publicidade

Fã de motos, tatuagens e vinis, o empresário e DJ paulistano Ângelo Leuzzi ajudou a dar mais personalidade à vida noturna da cidade nos anos 1980 e 1990 — sem imitar modismos de outros países, como ressaltava. A primeira danceteria, Rose Bom Bom, começou como casa de lanches e sucos que não deu certo.

Mais tarde, receberia bandas nacionais como Barão Vermelho, Legião Urbana, Titãs e Paralamas do Sucesso. Depois vieram empreendimentos como o Columbia, com uma pista no subsolo que abria às 5 horas; o BaSe, cuja estrutura incluía duas piscinas; e o Lov.e, com decoração colorida composta de lustres de antiquários, DJs de música eletrônica e a proposta, nova para a época — dividir estilos musicais em dias específicos da semana.

“Ele tinha o sonho de fazer o Lov.e com o Peter Schroff, que vivia em Los Angeles e fazia projetos para lojas, mas o arquiteto não podia vir ao Brasil”, relembra Lucca Salvatore, um dos filhos de Leuzzi.

“Acabou construindo a casa inteira se comunicando por fax.” Entre as novidades que trazia para as festas, foi um dos primeiros a organizar concursos de drag queens. “Ângelo tinha um senso estético forte e sabia muito bem o que agradava”, resume Beto Pandiani, um de seus sócios e amigos. “E era muito generoso, estiloso, gostava de frequentar os lugares.”

Ângelo Leuzzi (Adriana Sansone).jpg
Empresário e DJ, Leuzzi lançou casas como Rose Bom Bom e Columbia. (Arquivo Pessoal/Divulgação)
Continua após a publicidade

Nos últimos anos, o DJ vivia com o filho em uma casa na represa de Guarapiranga, onde montavam um barco juntos e organizavam festas e eventos menores. Leuzzi foi casado com a ex- modelo, atriz e pintora Claudia Liz e com a estilista e empresária Flávia Ceccato. Na quarta-feira (22), após um mal súbito, ele faleceu aos 64 anos. O empresário deixa dois filhos, Lucca e Kali.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 6 de maio de 2020, edição nº 2685.

Para mais novidades e destaques paulistanos, siga Humberto Abdo no Instagram e no Twitter.

+Assine a Vejinha a partir de 9,90. 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.