Dez refrigerantes que deixavam nossa infância mais doce
Relembre os tempos em que Crush, Gini e Pop Laranja, entre outras marcas, reinavam por aqui
Companheiro das festinhas de aniversário, ou daquela reunião de amigos pra fazer a lição de casa, os refrigerantes dos anos 70, 80 e 90, hoje chamados apenas de “refris”, eram como doces para as crianças. Não dava pra beber todo dia, mas, quando rolava, era um acontecimento pra deixar saudades! Nos últimos quarenta anos apareceram e sumiram de cena diversos produtos, sejam eles apenas sabores experimentais de grandes marcas ou mercadorias de companhias pequenas que se aventuraram entre as grandes. Veja aqui alguns refrigerantes que não se vê mais por aí, incluindo alguns que é até difícil acreditar que existiram!
• Gini
Sua coloração turva era inconfundível, assim como o sabor, ligeiramente parecido com o de uma soda limonada. Nunca conseguiram fazer nada parecido, por mais que tentassem. Hoje, o que mais se aproxima da Gini é o Schweppes Citrus, mas ainda não é igual…
• Grapette
Primeiro refrigerante de uva do Brasil. Chegou por aqui em 1948, apenas dezoito anos depois de seu lançamento nos Estados Unidos. Seu auge foi entre as décadas de 70 e 80. Nesse período, a marca até fez parte da letra da música Bete Frígida, da banda Blitz, no início dos anos 80. De 1990 pra cá, a marca sumiu dos grandes mercados. Hoje, é fabricada apenas por empresas pequenas no interior do país.
• Fanta Limão
A Coca-Cola já lançou diversos sabores temporários de Fanta no Brasil, descontinuados pouco tempo depois. Não foi o caso da Fanta Limão. Introduzida no mercado nacional em 1978, só parou de ser fabricada em 1984, ano em que a Sprite, que já era vendida fora do Brasil, começou a ser fabricada aqui.
• Fanta Guaraná
Menos tempo ainda durou a Fanta Guaraná. Ela foi lançada em 1979 e acabou sendo descontinuada no início da década de 80 para dar lugar ao outro guaraná da Coca-Cola, o Taí. Mesmo o Taí parou de ser comercializado na maior parte do país, quando a Coca-Cola começou a fazer o Kuat, “legítimo guaraná da Amazônia”, segundo seu comercial na época. Mas a Fanta Guaraná ainda pode ser encontrada no Paraguai hoje em dia!
• Crush
A Crush de laranja era uma alternativa à Fanta nos anos 70, com um sabor bem mais forte e uma coloração laranja-avermelhada. Com o tempo, a marca sumiu do mercado, mas foi revitalizada no Nordeste do Brasil por uma subsidiária da Coca-Cola, que vende a Crush nos sabores caju e guaraná.
• 7Up
Só foi fabricado no Brasil por dois anos, e foi rapidamente retirado do mercado devido às baixas vendas. Ainda é um dos refris mais consumidos do mundo, apesar disso. Nos anos 80 dava pra encontrar 7Up ´pra comprar em pequenas adegas, mas o produto era importado naquela época.
• Guaraná e Limão Brahma
Lançados em 1980, tanto o guaraná quanto a soda limonada da Brahma, conhecida como Limão Brahma, foram ícones dos anos 80. Sua produção foi interrompida no início do século XXI, depois da fusão da Antarctica com a Brahma, formando a AmBev, já que os produtos similares da Antarctica tinham melhor aceitação.
• Pop Laranja
Fabricada pela Antarctica, e de grande sucesso nas décadas de 80 e 90, a Pop Laranja deixou de existir também na criação da AmBev. Nesse caso, perdeu espaço para o refrigerante de laranja da Brahma, a Sukita, que estava muito em alta no início dos anos 2000 (lembram do comercial do Tio Sukita? Pois é, por causa disso mesmo!).
• Mirinda
Fabricada pela Pepsi, foi muito popular nos anos 80, mas retirada gradativamente do mercado até 1998, quando a AmBev resolveu apostar todas as suas fichas na Sukita. Ainda é comercializada em muitas partes do mundo.
• Guaraná Skol
Foi o primeiro refrigerante em lata vendido no Brasil, lançado em 1975. Mas a lata naquele tempo não era fácil de abrir, tinha que se usar um abridor de latas! Quando a Brahma adquiriu a Skol, o refrigerante foi modernizado e surgiram novos sabores, mas sua fabricação foi interrompida em 1989.