A geração que cresceu nos anos 60 se lembra desse veículo desengonçado e barulhento que rodava pelas grandes cidades, quase tão popular quanto o Fusca. O “DKV”, como ficou conhecido no Brasil usava um motor dois tempos, o que lhe rendia um ruído único, diferente de todos os carros da época.
A empresa alemã DKW foi criada em 1916 na Alemanha, e fabricava incialmente pequenos motores a vapor. O negócio cresceu, e em 1928 já era a maior fabricante de motocicletas do mundo. Ela aportou no Brasil em 1956, associada à brasileira Vemag, e a empresa passou a se chamar DKW-Vemag, lançando no ano seguinte seu mais famoso carro, um sedan que foi imediatamente apelidado pela população de DKV.

Já no ano seguinte, foi lançada a versão perua desse automóvel, que passaria a ser conhecida como Vemaguet, um carro para a família muito econômico, o que ajudou a alavancar as vendas por uma década, com mais de 55 000 unidades vendidas até 1966. A DKW-Vemag tinha outros veículos em sua linha de montagem, mas nenhum se comparava em popularidade à dupla principal da empresa.
Em 1967, a Volkswagen do Brasil comprou a Vemag, prometendo manter os veículos em produção, mas a tendência mundial de abandono aos motores de dois tempos mudou os planos da fabricante. Nesse mesmo ano foram produzidas as últimas unidades do sedan DKW e da perua Vemaguet, que ainda podem ser vistos hoje em mãos de colecionadores, que mantêm seus veículos restaurados em excelentes condições, como merecem essas lendas da indústria automobilística brasileira.
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