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23 anos sem Ayrton Senna

Nossas manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 Maio 2017, 17h16 - Publicado em 1 Maio 2017, 16h59
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  • O Brasil sempre teve ótimos representantes no circo da Fórmula 1, e desde os anos 70, nossos pilotos se destacam nesse esporte. Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Nelson Piquet, Rubinho Barrichello e até o Felipe Massa… mas nenhum deles tornou nossas manhãs de domingo tão emocionantes quanto Ayrton Senna.

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    Já na sua primeira temporada na Fórmula 1, em 1984, Ayrton se destacou por ser ousado, mesmo em uma equipe pequena e não tão competitiva, caso da Toleman. Foi nesse mesmo ano que o mundo descobriu o quão à vontade ele se sentia na chuva, fazendo manobras arrojadas e levando o carro ao limite, coisa que nenhum piloto se atrevia a fazer em pista molhada. No Grande Prêmio de Mônaco daquele ano, ele largou em 13º, e só não chegou em primeiro porque a corrida foi interrompida por questões de segurança, já que chovia muito. Se a corrida durasse mais uma única volta, Ayrton teria estado no topo do pódio.

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    (ayrtonsenna.com.br)

    Em 1993, no Grande Prêmio da Europa, em Donington Park, Inglaterra, Senna faria a “melhor volta de todos os tempos em corridas de Fórmula 1”.  Taxado de “um circuito sem pontos de ultrapassagem”, acabou perdendo esse rótulo rapidinho, depois que Senna saiu da quinta para a primeira posição, em apenas uma volta, e debaixo de chuva.

    https://youtu.be/9gwPzrb6M7w
    Sua carreira na F1 foi brilhante durante 10 anos:  foi campeão mundial 3 vezes, bateu o recorde de pole positions e foi o mais jovem piloto a ser tricampeão mundial. Todos esses recordes caíram com o tempo, mas o mundo inteiro concorda que nunca haverá ninguém como ele.

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    Depois de passar pela Lotus e pela McLaren, Ayrton tentou entrar na equipe Williams, a maior vencedora do início dos anos 90, mas foi impedido por Alain Prost. O francês, primeiro piloto da equipe, tinha uma cláusula em seu contrato que proibia a Williams de contratar Ayrton naquele ano. Em1994, no entanto, nada mais impedia e Ayrton Senna foi contratado pela Williams.

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    (acervo/Divulgação)

    Foi no dia primeiro de maio de 1994, em Ímola, no Grande Prêmio de San Marino, Ayrton se acidentou na fatídica curva Tamburello, onde outros acidentes já haviam acontecido no passado. A versão oficial diz que a barra de direção do carro de Senna quebrou, e ele não conseguiu fazer a curva, chocando-se a 200km/h contra o muro.

    Foi levado de helicóptero ao hospital, mas horas depois, ele foi declarado morto, apesar de muita gente achar que ele perdeu a vida ali mesmo, na pista. A comoção foi mundial, e os brasileiros consideram esta uma das maiores tragédias nacionais da história. O cortejo fúnebre levou mais de um milhão de pessoas às ruas e o governo do Brasil declarou luto oficial de 3 dias.

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    Hoje, 23 anos após a tragédia, o ídolo ainda vive em nós. Ayrton não era só um piloto excepcional, ele era uma pessoa simples, que se importava com o próximo e de um excelente caráter . Ele nunca será esquecido.

     

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