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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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Para Paul Mescal, ‘Todos Nós Desconhecidos’ reflete ‘isolamento do mundo’

Filme dirigido por Andrew Haigh acaba de entrar para o catálogo do Star+; confira depoimentos exclusivos dos atores

Por Mattheus Goto
Atualizado em 29 abr 2024, 21h51 - Publicado em 29 abr 2024, 21h15
Paul Mescal: um dos protagonistas de 'Todos Nós Desconhecidos'
Paul Mescal: um dos protagonistas de 'Todos Nós Desconhecidos' (Divulgação/Divulgação)
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Estrelado por Andrew Scott e Paul Mescal, Todos Nós Desconhecidos acaba de chegar ao Star+, após ficar em cartaz nos cinemas. O filme dirigido por Andrew Haigh, ambientado em um prédio vazio em Londres, narra a aproximação de Adam (interpretado por Scott) e Harry (Mescal). Enquanto um relacionamento começa a florescer, fantasmas do passado vêm à tona.

Em depoimento exclusivo a Vejinha, os atores falaram sobre suas percepções e experiências a partir do filme. “Parece quase apocalíptico”, comentou Mescal.

“Isso reflete o isolamento do mundo até certo ponto: você tem essas torres corporativas, e essas cidades que estão se erodindo rapidamente, e você se sente como uma pequena formiga. Se não está inclinado a sair e se misturar com o mundo, pode facilmente se ver isolado”, ele acrescenta.

Para o ator irlandês, é “emocionante” ver a relação entre os protagonistas. “Esses dois homens querem se sentir conectados com o mundo e as pessoas ao seu redor e conseguem encontrar essa conexão. É muito fácil de se identificar e ter empatia por esses personagens”, afirma.

Na opinião de Scott, outro fator interessante são as características de cada um: “Harry é um personagem muito diferente de Adam. Mas os dois são muito vulneráveis. E por isso, é uma daquelas coisas em que as pessoas se conhecem e imediatamente se amam”, ele diz.

Para ambos, foi um desafio transmitir cada camada dos personagens. “Um dos desafios para Paul e eu era como você joga química sem entregar tudo de cara? Porque os personagens têm que manter uma espécie de elemento de mistério. Então, jogamos por amor primeiro, é uma coisa muito bonita de poder jogar diante das câmeras”, explica Scott.

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