‘Premonição 6’ não dá ponto sem nó em um dos bons capítulos da franquia
Novo filme da saga de terror é redondo e autossuficiente, mas também cria conexões importantes com filmes anteriores

Após catorze anos de espera, uma das maiores franquias de terror volta com tudo para mais um capítulo. Premonição 6 não só é uma obra redonda e autossuficiente como também cria conexões importantes com filmes anteriores.
O sucesso é mérito dos diretores Zach Lipovsky e Adam B. Stein, novatos no projeto. O resultado poderia ter sido tão catastrófico quanto o desabamento de um arranha-céu, mas reforça, fortalece e revigora o enredo.
O presságio citado é sentido pela estudante Stefani (Kaitlyn Santa Juana), que volta para casa para entender a origem do pesadelo recorrente. A jovem vai atrás do passado da avó Iris (Gabrielle Rose), que escapou de um acidente em 1960, e descobre uma maldição mortal, que pode acabar com a família. Tenta convencer os parentes a se unir e pensar em um plano para quebrar o ciclo.

Muitas mortes passadas são explicadas, com novos cenários fatais tão absurdamente chocantes quanto os anteriores.
Tony Todd aparece como o oráculo JB para responder diversas perguntas — em um monólogo arrepiante sobre a chegada da morte, tendo em conta que o ator morreu pouco depois das gravações, aos 69 anos.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 23 de maio de 2025, edição nº 2945