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Em ‘O Dublê’, Ryan Gosling volta às telonas com humor e muita ação

Ambientado em um set de filmagens, novo filme de David Leitch entretêm com referências a 'Duna' e cenas grandiosas

Por Ana Mércia Brandão
Atualizado em 30 abr 2024, 19h33 - Publicado em 30 abr 2024, 19h26

O Dublê, novo longa de David Leitch, diretor responsável por obras de ação como Atômica e Trem-Bala, segue a mistura do gênero com comédia, característica de sua carreira. O filme, que estreia nesta quinta-feira (2), baseia-se em Duro na Queda, série dos anos 80 sobre um dublê, interpretado originalmente por Lee Majors, que tem de conciliar o trabalho nos sets de filmagem com a vida de caçador de recompensas.

Na adaptação para as telonas, Ryan Gosling assume o papel de Colt Seavers, obrigado a voltar à ativa, após sofrer um acidente de trabalho. Ele precisa solucionar o desaparecimento de Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson), astro de cinema que costumava dublar e protagonista do primeiro filme de sua antiga paixão, a diretora Jody (Emily Blunt). Diferentemente da série, a motivação do personagem-título no longa não é dinheiro, mas a necessidade de salvar a produção do longa da ex, que corre o risco de ser interrompida sem o seu ator principal.

Como casal de protagonistas, Blunt e Gosling demoram a convencer, tornando o filme maçante na primeira metade. O ator prova, porém, seu talento para a comédia, como havia feito em Dois Caras Legais (2016) e no recente Barbie (2023).

Alguns momentos soam repetitivos e pouco inspirados, como a sequência na qual Seavers sofre ao som da cantora Taylor Swift. Drew Pearce, parceiro de Leitch em Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw, assina um roteiro truncado, mas que diverte com algumas referências sarcásticas à indústria hollywoodiana.

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O Dublê é repleto de metalinguagem, aspecto bem aproveitado em cenas como as da produção de Jody, uma ficção-científica espacial ambientada em um deserto, com referências escancaradas à Duna, a franquia espacial do momento. Leitch, um ex-dublê, consegue trazer autenticidade ao trabalho, também, ao incorporar elementos de bastidores relacionados à profissão. No fim, as cenas, grandiosas e ao som de baladas dramáticas, entretêm e deixam o longa com um saldo positivo.

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Cena de ‘O Dublê’: metalinguagem. (Universal Pictures/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 3 de maio de 2024, edição nº 2891.

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