As melhores séries com temporadas lançadas em 2025
O ano foi marcado por ótimas novidades na televisão e no streaming, além de novas temporadas de produções já consagradas
A safra de 2025 foi frutífera na televisão e no streaming. Produções nacionais e internacionais, de diferentes gêneros, brilharam nos catálogos das plataformas.
O ano foi marcado por ótimas novidades, além de novas temporadas a enredos já conhecidos e consagrados pela crítica e pelo público.
Preparamos uma lista (sem ordem específica) com as melhores séries de 2025. Confira a seguir e aproveite para maratonar neste fim de ano.
Pluribus
Esta é a nova série do criador de Breaking Bad (2008), cujo último capítulo só vai ao ar no Apple TV em 26 de dezembro. Acompanha uma mulher (Rhea Seehorn) imune a um vírus extraterrestre que infecta toda a população mundial e a transforma em uma consciência coletiva. Na luta para retomar a vida como era antes, surgem maravilhosas reflexões sobre natureza humana. Excelente produção e direção de arte.
Adolescência
Foi difícil escapar deste fenômeno da Netflix em 2025. Não virou queridinha da academia, com seis prêmios Emmy, à toa — ela é boa mesmo. Criada por Stephen Graham e Jack Thorne, a obra arrebatadora conta a história de Jamie Miller (Owen Cooper), jovem de 13 anos preso sob suspeita de assassinar uma colega de classe. Com apenas quatro episódios, gravados em um único take, surpreende com o roteiro impactante e performances de tirar o fôlego.
O Estúdio
A ideia de Seth Rogen e Evan Goldberg virou um acontecimento, não só pelo humor afiado para satirizar Hollywood, mas também pelas inúmeras participações especiais, que vão de Martin Scorsese a Zoë Kravitz. A produção do Apple TV apresenta os bastidores da produtora fictícia Continental Studios após Matt Remick (Rogen) assumir a chefia. Junto de uma equipe criativa, ele lida com o dilema de conciliar filmes artísticos com produções lucrativas.
Ruptura
Se a primeira temporada tinha uma atmosfera intrigante, a palavra que define a segunda leva é “angustiante”. Agora que já conhecemos o funcionamento da Lumon, que separa as vidas pessoal e profissional dos funcionários, os eixos narrativos de Mark S. (Adam Scott), Helly (Britt Lower), Irving (John Turturro) e Dylan (Zach Cherry) ficam mais complexos e os mistérios se expandem. O visual é impecável e vale um destaque para o trabalho de edição.
Pssica
A produção nacional da Netflix celebra a força cultural da Amazônia. No enredo, a jovem Janalice (Domithila Cattete) é sequestrada por uma quadrilha de tráfico humano. O percurso dela cruza com o de Mariangel (Marleyda Soto) e Preá (Lucas Galvino) e os três sentem que uma maldição, chamada pssica, recaiu sobre eles. Os diretores Quico Meirelles e Fernando Meirelles costuram bem a trama junto dos personagens. Tem estilo semelhante a Cidade de Deus (2002).
Hacks
Criada por Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky, a série da HBO Max retornou para a quarta temporada, mais autoconfiante do que nunca. A dupla dinâmica Jean Smart e Hannah Einbinder seguem afiadas e com um timing cômico perfeito para o roteiro sensacional sobre a comediante veterana Deborah Vance e sua protegida mais odiada, Ava Daniels. A tensão entre as “aminimigas” fica escancarada para todos na produção do novo talk show noturno.
The Pitt
Criado por John Wells e R. Scott Gemmill, o drama médico na HBO Max apresenta os desafios enfrentados por profissionais da saúde em Pittsburgh, nos Estados Unidos, com um tom realista. É inevitável se apegar, envolver e emocionar com os dilemas enfrentados pelo Dr. Robby (Noah Wyle), assistente-chefe da sala de emergência, durante um intenso turno de 15 horas. A equipe lida com conflitos políticos no ambiente de trabalho, o impacto emocional de tratar pacientes em estado crítico e aborda temas como a pressão do sistema de saúde americano.
The White Lotus
Após quase três anos de espera, uma das séries mais populares e prestigiadas dos últimos tempos voltou à HBO Max com mais fôlego do que nunca. The White Lotus, dirigida e escrita por Mike White, retornou para uma terceira temporada surpreendente. Conhecemos um novo grupo de viajantes, com um ou outro rosto familiar, que se hospedam na rede de hotéis que dá nome à série, desta vez na unidade da Tailândia. A construção de personagens é interessantíssima e cria a premissa perfeita para um emaranhado de possibilidades apimentadas.
Cem Anos de Solidão
Como saiu no finalzinho de 2024, acabou ficando de fora da lista do ano passado e não poderia faltar como destaque. Um dos livros mais prestigiados da história ganhou uma adaptação digna de sua grandiosidade, na Netflix. A obra de 1967 é desdobrada em dezesseis episódios (a segunda metade estreia em 2026) e acompanha sete gerações de uma família em Macondo, um vilarejo idealizado na Colômbia. Com um excelente trabalho da direção, de criar o realismo mágico, a produção acertou a mão na hora de transformar palavras em imagens.
Morrendo por Sexo
diagnóstico de câncer (Disney +/Divulgação)
Cocriada e escrita por Kim Rosenstock e Elizabeth Meriwether, acompanha Molly (Michelle Williams), uma mulher diagnosticada com um câncer de mama em estágio terminal e frustrada com o casamento, que decide sair em uma caçada para realizar todos os desejos sexuais enquanto ainda pode. A amiga Nikki (Jenny Slate) dá apoio e assume os cuidados especiais de Molly no lugar do ex-marido. Torna-se uma jornada com toques genuínos de humor e reflexões reais e inteligentes sobre sexualidade, autodescoberta e relacionamentos. No Disney+.
Bônus: Beleza Fatal
Tecnicamente, é uma novela, mas foi um destaque indiscutível do ano na HBO Max. A trama criada por Raphael Montes, com quarenta capítulos, tem diferentes núcleos e situações inacreditáveis. É uma aposta abusada em recursos do estilo. Uma novela não é nada sem uma boa vilã e Camila Pitanga dá conta do recado como a desprezível, egocêntrica e venenosa Lola. A secretária de uma clínica de estética pisa nos outros para conseguir o que quer.
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