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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘Furiosa’ renova saga ‘Mad Max’ com muita ação e brilho de Anya Taylor-Joy

Mesmo com poucas falas, atriz encanta em prelúdio do filme de 2015 e dá continuidade ao legado de Tom Hardy e Mel Gibson

Por Mattheus Goto
Atualizado em 24 Maio 2024, 16h15 - Publicado em 23 Maio 2024, 20h00

✪✪✪ A franquia Mad Max virou uma referência em ficção apocalíptica. lançada em 1979 por James McCausland e George Miller, ela continua se renovando. Em Furiosa: Uma Saga Mad Max, que acaba de chegar aos cinemas, o enredo ganha novos contornos.

Trata-se de um prelúdio ao último filme, Mad Max: Estrada da Fúria, de 2015, que conta a história de Max Rockatansky (Tom Hardy), um sujeito solitário que é capturado pelo tirano Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne, 1947-2020) e vê, em meio a uma guerra iniciada pela imperatriz Furiosa (Charlize Theron), sua chance de fugir.

Agora, conhecemos a história da imperatriz, em sua versão mais nova, interpretada por Anya Taylor-Joy. Quando criança, ela é sequestrada pelo Dr. Dementus (Chris Hemsworth), um senhor da guerra com fome de poder sobre Wasteland. Eles encontram a Cidadela, controlada por Immortan Joe (aqui interpretado por Lachy Hulme).

Furiosa (Anya), Jack (Tom Burke) e Dementus (Chris Hemsworth): personagens em cenas frenéticas de 'Mad Max'
Furiosa (Anya), Jack (Tom Burke) e Dementus
(Chris Hemsworth): personagens em cenas frenéticas de ‘Mad Max’ (Warner Bros Pictures/Divulgação)

Os dois líderes começam a lutar pelo domínio da região, enquanto Furiosa quer vingança. É tão épico quanto soa e, por isso, indispensável assistir nas telonas. Anya Taylor-Joy está poderosa e estupenda no papel principal. Porém, a sensação é a de que teve seu potencial desperdiçado.

O motivo está no roteiro: ela tem poucas, cerca de trinta, falas. Isso não chega a surpreender, já que Hardy, assim como Mel Gibson (Max nos três primeiros filmes), também tem pouco a dizer. O diretor George Miller é autodeclaradamente influenciado pelo cinema mudo e prefere a ação ao diálogo. Mas a própria Anya pressionou-o para dar voz à personagem, que anseia por um grito de vingança.

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Para balancear, o elenco é um grande acerto. Esse é o principal projeto da carreira de diretor do australiano, que, quarenta anos depois do primeiro filme, mostra vitalidade e compromisso com a narrativa.

Publicado em VEJA São Paulo de 24 de maio de 2024, edição nº 2894

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