‘Emily em Paris’ deslumbra com belos figurinos, mas perde magia no enredo
Quarta temporada, disponível na Netflix, dá a impressão de que foi apressada, provavelmente por ter sido impactada pela greve de atores e roteiristas
Na quarta temporada, Emily em Paris continua servindo alguns dos melhores e mais exuberantes figurinos de Hollywood atualmente, mas perde um pouco da magia que a transformou em um fenômeno da Netflix. Os dez novos episódios não têm um enredo elaborado, nem as reviravoltas das levas anteriores.
Após o drama no casamento de Camille (Camille Razat) e Gabriel (Lucas Bravo), o coração de Emily (Lily Collins) fica dividido entre o noivo e Alfie (Lucien Laviscount). No trabalho, a protagonista se aproxima de Gabriel ao tentar conquistar a estrela Michelin.
Mindy (Ashley Park) ensaia para o Eurovision e Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) lida com mudanças na Agence Grateau, mas personagens secundárias não recebem muita atenção.
Dezoito meses desde a terceira temporada, parece que a produção foi apressada — em partes, pela greve de atores e roteiristas, no ano passado.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 4 de outubro de 2024, edição nº 2913