Cinemateca realiza mostras sobre Tarantino, Cinema Novo e Cinema Marginal
Eventos acontecem até o dia 25 deste mês e têm ingressos gratuitos, distribuídos uma hora antes de cada sessão
A Cinemateca Brasileira recebe, até o dia 25 deste mês, duas mostras simultâneas, uma sobre Cinema Novo e Cinema Marginal e outra sobre Quentin Tarantino. A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.
Cinema Novo e Cinema Marginal
A mostra busca evidenciar as características dos dois movimentos que ocorreram nos anos 1960 e 1970 e tiveram embates. Enquanto o Cinema Novo buscava renovar a linguagem cinematográfica brasileira com um realismo crítico e alcançar um grande público para gerar impacto político, o Cinema Marginal foi marcado por filmes experimentais e radicais, que pretendiam mostrar as incoerências do país. O segundo movimento criticou o primeiro, pela preocupação com as grandes massas, abrindo mão do cinema de autor.
Entre os destaques estão Terra em Transe, de Glauber rocha (16/2, às 16h), Matou a Família e Foi Ao Cinema, de Júlio Bressane (18/2, às 19h), Viagem Ao Fim do Mundo, de Fernando Coni Campos (24/2, às 17h35), e República da Traição (25/2, às 16h30).
Retrospectiva Quentin Tarantino
A seleção de filmes do cineasta norte-americano celebra os 30 anos de Pulp Fiction: Tempo de Violência, que lhe garantiu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1994 e o consagrou como um dos mais importantes diretores de sua geração. Além do clássico do cinema, haverá exibição em 35mm de Kill Bill: Vol. 1 e Vol. 2, em sessões ao ar livre (respectivamente nos dias 17/2 e 18/2, às 20h).
Tarantino ficou conhecido pelas cenas estilizadas de violência extrema, frequentemente intercaladas com diálogos extensos e bem-humorados. A retrospectiva apresenta ainda Os Oito Odiados (17/2, às 16h), Django Livre (18/2, às 17h), Bastardos Inglórios (24/2, às 19h30) e Era Uma Vez Em… Hollywood (25/2, às 16h).
Publicado em VEJA São Paulo de 16 de fevereiro de 2024, edição nº 2880