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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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‘Black Mirror’ volta às origens em nova temporada — a melhor em anos

Lado humano ganha força na sétima leva da série antológica da Netflix, marcada por suspense de dobrar mentes

Por Mattheus Goto
24 abr 2025, 06h00
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Mike (Chris O’Dowd) e Amanda (Rashida Jones) no episódio 'Pessoas Comuns' (Netflix/Divulgação)
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Um marco na história da Netflix e do streaming, Black Mirror acaba de retornar para uma sétima temporada. Com um estilo único, a série lançada em 2011 volta às origens, após anos pisando em falso. As últimas duas levas (de 2019 e 2023) ainda tinham um quê de ficção científica, mas perderam o ar distópico e o suspense psicológico de dobrar mentes. Felizmente, a marca registrada está de volta — e com belos toques sentimentais.

Em seis capítulos, sentimos as angústias de uma vida dominada pela tecnologia — que pode não estar tão longe da nossa realidade.

A temporada começa com um estouro: o episódio Pessoas Comuns fala sobre um serviço por assinatura capaz de curar um câncer no cérebro, que vira um terror quando a empresa responsável começa a mudar as regras e transforma pacientes do plano básico em transmissores de anúncios publicitários — o que soa irônico por estar na Netflix.

Os temas atuais continuam em pauta, como os mundos quânticos no delirante episódio Bête Noire e a consciência de seres digitais em Brinquedo. Há também USS Callister – Infinity, a primeira continuação oficial de um outro episódio (USS Callister, de 2017).

Enquanto Hotel Reverie tem performances e roteiro fracos, Eulogy surge como grande destaque, com a atuação monumental de Paul Giamatti — uma das melhores na história da série — no enredo permeado por uma tecnologia que permite “entrar” em fotografias e reviver memórias do passado.

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Com as emoções em pauta, da empatia à nostalgia sobre o passado, o lado humano ganha força na produção.

NOTA: ★★★★☆

Publicado em VEJA São Paulo de 23 de abril de 2025, edição nº 2941

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