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‘Beetlejuice Beetlejuice’ apresenta fantasma carismático às novas gerações
Novo filme de Tim Burton tem retorno do elenco original e poucas adições ao enredo da franquia
A notícia do lançamento da continuação de Os Fantasmas se Divertem: Beetlejuice, quase quarenta anos depois do clássico, despertou a curiosidade dos fãs sobre o caminho que iria seguir.
Em cartaz nos cinemas, Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, de Tim Burton, preocupa-se mais em apresentar o enredo às novas gerações do que acrescentar algo de fato. Dá para se dizer que a única adição efetiva e realmente interessante é a personagem Astrid Deetz (Jenna Ortega), que tem uma relação conturbada com a mãe, Lydia (Winona Rider) — e poderia ser mais bem explorada.
A jovem deseja tirar a limpo questões do passado envolvendo o pai e um novo padrasto interesseiro, enquanto o caos volta a se instalar na família com o fantasma Beetlejuice (Michael Keaton), obcecado por Lydia.
O retorno do elenco original é de encher os olhos, com performances carismáticas. Apesar da primeira metade ser um tanto arrastada, a segunda se resolve bem.
O grande apelo segue sendo o surrealismo de Tim Burton ao criar situações mirabolantes, mesmo quando soa como algo já visto antes. Com efeitos visuais bem executados, sem dúvidas, vai conquistar uma nova geração de espectadores que não conheciam a franquia anteriormente.
NOTA: ★★★☆☆
Publicado em VEJA São Paulo de 13 de setembro de 2024, edição nº 2910
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