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Com Giovanna Antonelli, ‘Apaixonada’ celebra histórias femininas

Atriz retorna às telonas após nove anos com filme produzido por equipe majoritariamente feminina

Por Mattheus Goto
Atualizado em 8 mar 2024, 19h47 - Publicado em 8 mar 2024, 06h00
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  • ✪✪✪ Na semana do Dia internacional das mulheres, estreia nos cinemas Apaixonada, uma comédia romântica que celebra narrativas femininas brasileiras. Giovanna Antonelli retorna às telonas após nove anos (seu último filme foi S.O.S. Mulheres ao Mar 2, de 2015) para interpretar Beatriz, uma mulher que passa por uma jornada de autodescoberta após se divorciar do marido.

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    Depois de viver anos no “piloto automático”, ela precisa entender como lidar com novos interesses românticos e, acima disso, aprende mais sobre seus gostos e vontades. Nessa trajetória, também se aproxima da filha, Júlia (Rayssa Bratillieri), e faz uma viagem a Buenos Aires, que traz desdobramentos para a história. Bia não é a única a ter sua história contada.

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    A amiga Dora (Polly Marinho) também ganha destaque, tanto pela força — admirada pela protagonista — quanto pela vulnerabilidade. A produção foi inspirada no livro Apaixonada aos 40 (2018), de Cris souza Fontes. Após ler a obra em uma noite, Giovanna convidou a diretora Natalia Warth para participar da criação do projeto.

    “O que mais me chamou atenção não era só a história daquela mulher, eram todas as camadas da sua vida e das suas relações”, afirmou a atriz, em entrevista à Vejinha. “Tem muitos códigos entre os personagens em cena que falam mais do que o texto. Queria que a Bia fosse humana, real.”

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    Para Polly Marinho, as mulheres vão se identificar com as personagens, como ela própria se viu em situações como as de “ninho vazio” e saúde feminina. “O filme mostra que a mulher não precisa de um homem para ser feliz. A felicidade está dentro dela”, diz.

    Além do potente retrato feminino, o humor toma conta do filme, devagar no início até tirar boas risadas da metade para o final. Um dos elementos essenciais para isso é a quebra da quarta parede, que, junto do romance, lembra a bem-sucedida série Fleabag (2016), de Phoebe Waller-Bridge, quase em uma espécie de versão brasileira.

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    Na escalação técnica, houve uma preocupação em montar uma equipe majoritariamente feminina. “Por opção nossa, escolhemos colaboradoras mulheres. isso fez toda a diferença, na hora de construir as cenas”, afirma Natalia.

    A direção da fotografia ficou a cargo de Luz Guerra, que escolheu cenários icônicos, como a mureta da Urca, no Rio de Janeiro, enquanto o roteiro foi assinado por Ana Abreu e Sabrina Garcia, em colaboração com Rodrigo Goulart. “A Bia está em cada uma de nós. É a nossa mãe, nossa filha, nossa amiga”, diz a cineasta.

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    Publicado em VEJA São Paulo de 8 de março de 2024, edição nº 2883

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