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Filmes e Séries - Por Mattheus Goto

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Al Pacino protagoniza mostra no CCBB com clássicos como ‘Poderoso Chefão’

Programação gratuita no CCBB terá exibição de 24 longas com o ícone do cinema, debate e curso sobre história da atuação

Por Mattheus Goto
30 jun 2024, 11h00

Ícone do cinema, o ator norte-americano Al Pacino ganhará uma grande homenagem no Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro Histórico. A mostra Pacino, que já passou pelo CCBB do Rio de Janeiro, celebrará mais de 50 anos de carreira do astro entre os dias 6 de julho e 18 de agosto. A programação gratuita terá a exibição de 24 longas, um debate e um curso sobre história da atuação nas telonas, que incluirá o método moderno utilizado por ele.

A seleção contempla uma variedade de trabalhos, desde clássicos, como o papel de Michael Corleone em O Poderoso Chefão (1972), passando por performances aclamadas, caso do militar aposentado Frank Slade em Perfume de Mulher (1992), que lhe rendeu o Oscar, até atuações menos conhecidas, como a do traficante Bobby em Os Viciados (1971).

Há também filmes que fez com o diretor Michael Mann, Fogo Contra Fogo (1995) e O Informante (1999). O público poderá ainda rever Serpico (1973), Scarface (1983) e O Advogado do Diabo (1997) e assistir a uma obra inédita no Brasil, Manglehorn (2014).

O debate será realizado entre o curador Paulo Santos Lima e um convidado, após a exibição de Era Uma Vez em… Hollywood (2019), dirigido por Quentin Tarantino, no dia 18 de julho, às 14h30.

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O curso sobre história da atuação acontecerá em três dias diferentes, de 19 a 21 de julho, com 2 horas de aula por dia. Os ingressos e a agenda completa podem ser encontrados no site bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB.

Filho de ítalo-americanos, Alfredo James Pacino nasceu em Nova York em 1940. Começou a carreira no teatro e, logo no início, ganhou um Tony por Does the Tiger Wear a Necktie? (1969). Com Os Viciados, chamou a atenção de Francis Ford Coppola e foi escalado para O Poderoso Chefão, sua revelação no cinema, que conquistou uma legião de fãs. Depois, ainda trabalhou como diretor, produtor e roteirista.

Publicado em VEJA São Paulo de 28 de junho de 2024, edição nº 2899

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