Os 18 tipos de mal-educados que atormentaram São Paulo nos anos 90
Em julho de 1992, VEJA SÃO PAULO preparou uma capa intitulada “Os mal-educados urbanos”. A reportagem falava sobre essa “espécie” que se multiplicava na capital. Reunia as “grosserias e indelicadezas no dia-a-dia dos paulistanos”, algumas delas um tanto quanto vintage, como fumar dentro do elevador ou deixar de rebobinar a fita de vídeo. A reportagem apresentava […]
Em julho de 1992, VEJA SÃO PAULO preparou uma capa intitulada “Os mal-educados urbanos”. A reportagem falava sobre essa “espécie” que se multiplicava na capital. Reunia as “grosserias e indelicadezas no dia-a-dia dos paulistanos”, algumas delas um tanto quanto vintage, como fumar dentro do elevador ou deixar de rebobinar a fita de vídeo. A reportagem apresentava cenário onde os “mal-educados urbanos” mostravam o porquê do apelido. Porém, 23 anos depois e muitos tipos de mal educados ainda incomodam muita gente. Confira:
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No elevador: “Os mal-educados urbanos não resistem a um elevador”.
1) Segundo a reportagem uma das situações irritantes nos elevadores nos anos 1990 era quando alguém deixava o carrinho de supermercado dentro da cabine. Ainda vale!
2) Quando alguém prega uma peça e aperta todos os andares. Ainda vale!
3) Quando alguém entra com o cigarro aceso dentro da cabine. Uma cena improvável hoje…
No restaurante: “Quando estão à mesa, certos paulistanos parecem se imaginar em pleno pregão da bolsa de valores”.
4) Pessoas falando alto, acústica ruim e conjuntos musicais no volume máximo. Embora hoje não existam mais muitos restaurantes com música ao vivo como nos anos 1980, a conversa em alto tom ainda é tendência.
5) Pessoas que tratam os garçons com arrogância. Infelizmente, ainda encontramos esse tipo.
No trânsito: “Eis um território por excelência dos mal-educados. Nas ruas e avenidas de São Paulo, eles têm um leque variadíssimo de possibilidades para irritar os outros motoristas”.
6) Jogar lixo pela janela, fechar cruzamentos e buzinar em congestionamentos. Ainda vale!
7) Parar no meio de duas vagas ou roubar o lugar de quem está se preparando para estacionar. Ainda vale!
8) Motoristas que abrem o escapamento de carros e motos para impressionar. Um dos grandes mistérios da cidade.
No cinema: “O escurinho do cinema proporciona o aparecimento de mais uma desagradável espécie de mal-educado urbano”.
9) Quem tagarela no meio da sessão.
10) Sujam o lugar com saquinhos de pipoca e latas de refrigerante ou vandalizam as cadeiras.
No teatro: “Nas salas de teatro eles fazem questão de chegar pontualmente atrasados”.
11) Quem chega tarde no teatro e insiste em entrar.
12) Artistas que se atrasam para as apresentações.
No consultório: “Em vários consultórios de médicos e dentistas, é preciso de fato ser paciente”.
13) Longas esperas. O médico atrasou, não avisou e você tomou um chá de cadeira.
No telefone: “Existe pior pesadelo do que ser despertado de manhã ou levantar no meio da noite para atender ao telefone?”.
14) Receber trotes de madrugadas ou ligações com assuntos que poderia ser resolvido em qualquer outro horário. Graças ao WhatsApp, essa situação já ocorre com menos frequência.
15) Outro detalhe: ligar no horário dos capítulos decisivos da novela ou na final do campeonato de futebol tornarão sua chamada um tormento”.
Na locadora de vídeo:
16) Não rebobinar as fitas. (Que bom que o tempo passou!).
No cumprimento:
17) Pessoas que apertam demais a mão ao cumprimentar alguém.
18) Os “conhecidos” que partem para o abraço, com direito a tapinhas nas costas.
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E hoje, o que os “mal-educados urbanos” têm feito em São Paulo?