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9 lugares de São Paulo que são a cara de Adoniran Barbosa

Na última quinta (6) foram comemorados os 105 anos do nascimento de Adoniran Barbosa. A efeméride rendeu até uma homenagem do Google, que lhe ofereceu um doodle (brincadeira com o logo da empresa) em sua página inicial. + 7 placas de São Paulo que o Google Translate não entendeu muito bem Já na próxima sexta (14), […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 15h10 - Publicado em 10 ago 2015, 16h24
Adoniram Barboss

O sambista em 1978 (Pedro Martinelli/DEDOC)

Na última quinta (6) foram comemorados os 105 anos do nascimento de Adoniran Barbosa. A efeméride rendeu até uma homenagem do Google, que lhe ofereceu um doodle (brincadeira com o logo da empresa) em sua página inicial.

7 placas de São Paulo que o Google Translate não entendeu muito bem

Já na próxima sexta (14), estreia o curta-metragem Dá Licença de Contar no Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul. Com 17 minutos, o filme é dirigido pelo estreante Pedro Serrano e tem o titã Paulo Miklos interpretando o sambista e dá vida a personagens das músicas que ele escreveu. Deve ganhar versão estendida em 2016.

16 guloseimas que não deveriam ter saído de circulação

João Rubinato (1910-1982), nome verdadeiro de Adoniran, foi filho de imigrantes do Vêneto, no nordeste da Itália, nasceu em Valinhos e conseguiu unir em sua obra os sotaques italiano, paulistano e do interior do estado em versos deliciosos sobre as esquinas da cidade. Escutar às suas composições é também passear por São Paulo e por sua(s) história(s). Relembre alguns dos lugares que tem a cara do músico que mais marcou a metrópole:

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Estação do Jaçanã

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A estação mais famosa da linha da Cantareira alcançou tal posição, claro, graças à composição de Adoniran Barbosa, Trem das Onze. Curiosidade: o tal trem não existia, já que o último horário saia da Estação Tamanduateí e chegava no Jaçanã às 21h30.

Rua Aurora

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Apesar de ter retratado em suas mais célebres composições o Jaçanã, o Brás e o Bixiga, na verdade, o sambista nunca morou em nesses bairros. De 1949 a 1966, ele habitou com a esposa o edifício Santa Ignez, localizado no número 579 da Rua Aurora, na República. Foi da janela daquela casa que viu o sobrado ocupado por Joca e Mato Grosso, os protagonistas de Saudosa Maloca. Carregadores na feira, perderam a moradia quando ela foi demolida, para a comoção de Adoniran.

Bixiga

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O bairro ganhou homenagem no Um Samba no Bixiga, que descreve uma querela durante a refeição em um restaurante da região: “Domingo nós fumo num samba no bexiga/Na rua major, na casa do nicola/A mesa não deu conta/Saiu uma baita duma briga/ Era só pizza que avuava junto com as braxola”. Por ali, hoje o local da cidade mais associado a Adoniran, é possível encontrar semáforos de pedestre que estampam o rosto do compositor.

Cantinas para saborear uma boa macarronada

Brás

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O advogado Ernesto Paulelli virou “Arnesto” em uma das mais célebres peças de Adoniran. Nascido e criado no Brás, o paulistano faleceu em fevereiro do ano passado aos 99 anos e sempre garantiu que nunca convidou o compositor para um samba ou lhe deu “um cano”.

Praça da Sé

(Pedro Martinelli/DEDOC)

Observando as mudanças da Praça da Sé no fim dos anos 70 (Pedro Martinelli/DEDOC)

Lançada em 16 de fevereiro de 1978, a canção marcou a reinauguração do local, que havia passado seis anos fechado para reforma e acabava de ganhar uma estação de metrô. Com melancolia, ele descreve o sentimento ao reparar as mudanças e o “progresso” da praça: “Da nossa Praça da Sé de outrora/Quase que não tem mais nada/Nem o relógio que marcava as horas/Pros namorados/Encontrar com as namoradas”.

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Viaduto Santa Ifigênia

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Outro pedaço da capital que encantou Adoniran foi o Viaduto Santa Ifigênia. Erguida com peças de metal importadas da Bélgica e fundada em 1913, a ponte ganhou homenagem em 1978: “Eu me lembro/Que uma vez você me disse/Que um dia que demolissem o viaduto/Que tristeza, você usava luto/Arrumava sua mudança/E ia embora pro interior”.

Companhia Cinematográfica Vera Cruz

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O sambista também trabalhou como ator, sendo sua participação como Mané Mole em O cangaceiro (1953), de Lima Barreto, sua incursão mais famosa na área. Gravado na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, foi ali que ele conheceu Arnaldo Rosa, fundador do grupo Demônios da Garoa, responsável pela trilha sonora do longa-metragem. O conjunto acabou se tornando fundamental na popularização das suas músicas.

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Cidade Ademar

O cantor e compositor em 1980 (Pedro Martinelli/DEDOC)

O cantor e compositor em 1980 (Pedro Martinelli/DEDOC)

O bairro de Cidade Ademar, na Zona Sul, acolheu Adoniran depois que ele deixou a Rua Aurora e lá viveu até o fim da vida, em 1982. Reza a lenda que a pintura de um trem estampava a caixa d’água que ficava em cima daquela residência.

Sala Adoniran Barbosa

A banda Ira! em show na Sala Adoniran Barbosa no início dos anos 80(Acervo CCSP/Divulgação)

A banda Ira! em show na Sala Adoniran Barbosa no início dos anos 80(Acervo CCSP/Divulgação)

Depois de décadas louvando a metrópole em suas músicas, o caminho natural foi Adoniran passar a ser homenageado pela cidade. Nos anos 1980, o Centro Cultural São Paulo batizou o seu espaço de shows com o nome do compositor. Desde então, se tornou plataforma para a divulgação de artistas independentes.

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