‘The Morning Show’ insere discussões raciais e tecnológicas
3ª temporada segue afiada e com situações explosivas entre personagens que trabalham em um canal de TV
✪✪✪ Uma das séries presentes no Apple TV+ desde seu lançamento, The Morning Show entra agora em sua terceira temporada. Como nas anteriores, acontecimentos reais se misturam com os bastidores de uma rede de televisão e os desafios de manter uma empresa de mídia no século XXI.
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O pós-pandemia e a invasão ao Capitólio são alguns dos assuntos que servem de pano de fundo para a trama. Mas a grande questão gira em torno da crise financeira e potencial venda do grupo UBA, onde trabalham os personagens principais, para o bilionário Paul Marks, interpretado por Jon Hamm.
O ator se junta a Jennifer Aniston, Reese Witherspoon e Billy Crudup no time de protagonistas e mata um pouco das saudades de quem admirava sua inesquecível atuação como Don Draper, de Mad Men.
Se nas temporadas passadas o foco era debater os efeitos do movimento #MeToo e seus efeitos na indústria do jornalismo e entretenimento, agora a questão racial também ganha espaço, com a contratação de uma nova âncora. O vazamento de dados e e-mails sigilosos ajudam a colocar combustível na discussão. Nos primeiros episódios da nova leva, a impressão é que há mais espaço para os coadjuvantes aparecerem.
Resta saber se há fôlego para a decisão ser mantida até o final ou se Aniston e Witherspoon vão retomar os holofotes, e por quais rumos seguirá o roteiro para garantir que isso aconteça.
Publicado em VEJA São Paulo de 06 de outubro de 2023, edição nº 2862
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