Filmes e Séries - Por Barbara Demerov Aqui você encontra críticas, entrevistas e as principais novidades sobre o mundo do cinema e do streaming
Continua após publicidade

Filmes sobre caso Richthofen ressaltam as divergências em depoimentos dos condenados

O crime em si não ganha contornos mais detalhados; destaque vai para versões conflitantes sobre o romance entre Suzane e Daniel Cravinhos

Por Barbara Demerov
Atualizado em 23 set 2021, 18h32 - Publicado em 23 set 2021, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • ​A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais estavam previstos para estrear nos cinemas em 2020, mas, diante das incertezas da pandemia, acabaram sendo lançados diretamente no streaming. Os dois filmes — que se complementam a partir de visões distintas sobre o chocante Caso Richthofen — estarão disponíveis no Amazon Prime Video a partir desta sexta (24).

    Publicidade

    O roteiro do projeto é assinado por Ilana Casoy e Raphael Montes e tem como base os autos do processo que resultou na condenação de Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos. As versões de ambos sobre o assassinato dos pais da jovem, ocorrido em 2002, divergem em detalhes cruciais.

    Publicidade

    Dessa forma, o intuito da produção, dirigida por Mauricio Eça, é fazer com que o público possa “julgar” a seu modo e, nesse aspecto, a obra atinge o esperado: a versão com o depoimento de Cravinhos leva a crer que sua então namorada tinha um péssimo relacionamento com os pais (especialmente com Manfred), enquanto os relatos de Suzane são totalmente incompatíveis.

    Nos filmes, Carla Diaz e Leonardo Bittencourt interpretam essas controversas figuras entregando um maior foco no namoro que se iniciou em 1999 — a origem de todo o problema. Como resultado, o crime em si não ganha contornos mais detalhados para além do que já foi explorado ao longo dos anos, e isso pode ser uma surpresa para quem está curioso em saber mais.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    E, apesar de o cerne dessa intensa conexão ser basicamente idêntico nos dois pontos de vista apresentados, diferenças como quem induziu o outro a começar a fumar, quem bancava as viagens e compras, assim como quem de fato era a influência negativa naquele trágico episódio, são expostas para comprovar a complexidade dos autos.

    Mas, no fim, as narrações não tiram a responsabilidade de Suzane, Daniel e seu irmão Christian. Pelo contrário: apenas denunciam ainda mais o ato passional.

    Publicidade

    +Assine a Vejinha a partir de 8,90 mensais

    Continua após a publicidade

    Publicado em VEJA São Paulo de 29 de setembro de 2021, edição nº 2757

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.