Kombi do Chef: um achado em São Paulo para comer o autêntico xis gaúcho
Por Jennifer Detlinger O porto-alegrense Victor Wallauer transformou a saudade de sua terra natal em negócio e atualmente, em uma kombi dos anos 1970, ele serve cerca de 1 500 lanches por mês. A história começou em julho deste ano, quando o ex-produtor de eventos trouxe do Rio Grande do Sul, pela primeira vez, uma […]
Por Jennifer Detlinger
O porto-alegrense Victor Wallauer transformou a saudade de sua terra natal em negócio e atualmente, em uma kombi dos anos 1970, ele serve cerca de 1 500 lanches por mês. A história começou em julho deste ano, quando o ex-produtor de eventos trouxe do Rio Grande do Sul, pela primeira vez, uma grande leva de pães usados para montar um autêntico xis (não estranhe: essa é a grafia adotada pelas lanchonetes e bares do estado).
No lugar de lanches comuns e já conhecidos dos paulistanos, como de carne-louca e pernil, Victor colocou no cardápio de seu food truck – nomeado de Kombi do Chef – seis versões do sanduíche queridinho dos pampas. A mais popular traz coração de frango entre duas fatias do tal pão de xis, uma versão bem maior de um pão de hambúrguer. A receita custa R$ 23,00 e leva ainda queijo mussarela, milho, ervilha, alface, tomate e maionese. Por mais R$ 2,00 e R$ 3,00, dá para acrescentar ovo frito e bacon, respectivamente.
Da chapa também saem as versões de xis salada (R$ 20,00), feito com hambúrguer caseiro, de frango (R$ 23,00), de filé acebolado (R$ 23,00), de calabresa (R$ 20,00) e de estrogonofe (R$ 23,00), que junta queijo mussarela e batata frita. A combinação mais simples, de hambúrguer caseiro mais queijo mussarela, custa R$ 18,00.
De fato, o verdadeiro pão de xis faz toda a diferença no sabor e na forma do lanche: é preciso um pão que não esfarele e que sustente o recheio beeem generoso, já que o padrão gaúcho exige um tamanho grande – cerca de 20 centímetros – e com muitos ingredientes. Por ser prensado, ele também fica crocante e fininho.
O food truck costuma rodar pelas ruas de São Paulo durante toda a semana. Victor estaciona a kombi ao lado de bares, lojas e espaços colaborativos para vender os saborosos lanches e divulga sua agenda semanal em uma página no Facebook. Para uma experiência ainda mais gaúcha, uma caixa de som dispara hits de bandas de rock do Rio Grande do Sul, como a Cachorro Grande e a Nenhum de Nós. Também dá para comprar erva de chimarrão (R$ 9,00, meio quilo; R$ 14,00, 1 quilo) e beber uma cerveja Polar (R$ 7,00) ou refrigerante Fruki (R$ 5,00). Em tempo: as bebidas (infelizmente) só são vendidas somente quando o truck para no ponto da Berrini (Rua Eliseu de Oliveira, 36).