Por Bruno Machado
Cena de ‘A Lança Ensanguentada’: pouco conhecido dos brasileiros, cineasta é um dos mais importantes do Japão
O cineasta japonês Tomu Uchida ganha a partir desta quarta (23) uma homenagem na Cinemateca com a exibição de oito de seus mais significativos trabalhos produzidos entre os anos 50 e 60. Apesar de pouco conhecido no Brasil, o diretor é um dos mais importantes de seu país.
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Entre os títulos da mostra estão o policial “Condenado pela Consciência” (1946), a trilogia de samurais “Espada Diabólica” (1957) e “Estranho Amor” (1962), filme complexo que reúne animação, teatro kabuki e dança butô – expressões artísticas japonesas milenares. Outra obra-prima de Uchida, “Tragédia em Yoshiwara” (1960), também será projetada.
Uchida era um dos principais nomes do extinto circuito de cinemas no bairro Liberdade, célebre nos anos 60 por salas como Cine Joia, Cine Niterói e Cine Tóquio. À época, ganhou admiradores que se tornaram grandes nomes do cinema nacional, como Rubem Biáfora e Carlos Reichenbach. Este último, inclusive, abre o evento com uma conversa com o público sobre o cineasta e sua obra.
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