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A apuração das notas do grupo especial de São Paulo começou com uma mudança de endereço.
Lívia Andrade, madrinha de bateria da escola de samba paulistana Império de Casa Verde: campeã 2016 (Foto Reprodução/INstagram)
As fortes chuvas que atingiram São Paulo na tarde de segunda (8) trouxeram prejuízos para o Sambódromo do Anhembi.
Começa a leitura das notas das escolas de samba do grupo especial #vejaspaovivo pic.twitter.com/trYpeGds6u
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O toldo e a estrutura do camarote da cidade foram danificados e não foi possível manter a apuração dos desfiles das escolas de samba no local. Marcado para as 16h de terça (9), o evento teve de ser transferido para o hall do Palácio de Convenções do Anhembi.
Vídeo mostra confusão durante apuração no Anhembi #vejaspaovivo pic.twitter.com/tUTd5PRwOL
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Mesmo sem torcida, a apuração por lá é marcada pelo clima tenso, com brigas, confusão generalizada e prisão de um integrante da Vila Maria por desacato e agressão. A revolta começou durante a leitura do segundo quesito anunciado, a evolução. Um jurado “esqueceu” de dar nota para a Império de Casa Verde. Segundo o regulamento, quando não há nota, a escola recebe automaticamente a maior nota que foi aplicada pelos outros jurados (10, no caso). A falha se repetiu com a Dragões da Real, no quesito harmonia.
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Segundo o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sergio Ferreira, os jurados haviam escrito a justificativa das notas, apenas esqueceram de determiná-las. Amanhã (10), todas as justificativas estarão disponíveis para as escolas. Ele não elimina a possibilidade dos jurados responderem com multa por essa falta ou até serem afastados de suas funções.
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Antes mesmo do término da leitura das notas, a Império de Casa Verde, que cantou na avenida os Mistérios da Vida, já comemorou o título de melhor escola do grupo especial do Carnaval de São Paulo.
Comemoração da Império de Casa Verde: depois de dez anos sem ganhar (Reprodução/Instagram)
A escola vinha de um jejum de dez anos sem ganhar – no ano passado, ficou em 8º lugar. O carnavalesco Jorge de Freitas, ex-Rosas de Ouro, foi responsável pela conquista.
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Carros grandiosos foram a marca da escola (Reprodução/Instagram)
Lívia Andrade usou lentes vermelhas e uma fantasia de custo estimado de 150 mil reais.
Também brilhou na avenida a rainha Valeska Reis.
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