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Fuller’s é ‘figura paterna’ para jovem consumidor, diz cervejeiro da marca

Prestes a viajar para o Brasil pela primeira vez, John Keeling, responsável pelas cervejas da inglesa Fuller’s, diz estar ansioso para conhecer as mudanças no cenário local das fermentadas. E crê que a marca para a qual trabalha, apesar dos mais de três séculos de história, ainda tem um papel importante a desempenhar na revolução […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 21h50 - Publicado em 4 jun 2014, 15h19
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O cervejeiro John Keeling (Crédito: Fuller, Smith & Turner Brewery/Divulgação)

Prestes a viajar para o Brasil pela primeira vez, John Keeling, responsável pelas cervejas da inglesa Fuller’s, diz estar ansioso para conhecer as mudanças no cenário local das fermentadas. E crê que a marca para a qual trabalha, apesar dos mais de três séculos de história, ainda tem um papel importante a desempenhar na revolução cervejeira no Reino Unido e aqui. “Somos vistos como uma figura paterna”. No dia 11, ele dará palestra no Centro Brasileiro Britânico, na capital paulista. Leia mais na entrevista concedida por e-mail para o blog:

Como você analisa o cenário cervejeiro atual no Reino Unido? Cervejarias tradicionais como a Fullers estão conseguindo capturar a atenção dos consumidores mais jovens?

Vivemos um cenário bastante vibrante, no qual a Fullers desempenha um papel significativo. Assim como no resto do mundo, há um movimento por mais ênfase no sabor e na personalidade da cerveja ao invés de apenas na capacidade de refrescância. Entre os consumidores mais jovens, somos vistos como uma “figura paterna”. Por isso e por nossa associação com a cena cervejeira londrina, por meio da Aliança Cervejeira Londrina, somos vistos como relevantes pelos consumidores jovens.

Cervejas da Fullers como a Wild River (uma Pale Ale com lúpulos americanos) são uma tentativa de se aproximar da tendência de cervejas mais lupuladas, inspiradas pela escolar norte-americana?

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Cervejeiros americanos foram originalmente inspirados elas cervejas inglesas e, em particular, pelas da Fullers. Isso porque estivemos entre os primeiros a exportar para os Estados Unidos e estamos baseados em Londres. Graças a essa localização, cervejeiros Americanos podiam facilmente visitar nossa cervejaria – perdi a conta do número dos que o fizeram. Com a Wild River, eu quis retribuir o elogio e produzir uma cerveja inspirada pela nova onda de cervejarias americanas.

Qual sua opinião sobre marcas como Brewdog e Mikkeller, que estão crescendo na Europa com cervejas mais fortes, mais amargas e um marketing mais agressivo? Novas cervejarias inglesas como a The Kernel e a Oakham podem ser incluídas nessa lista. Há espaço para eles e para marcas mais tradicionais entre os jovens fãs de cerveja?

Conheço bem as cervejas deles e, em particular, as da The Kernel, que, como nós, são fundadores da Aliança Cervejeira Londrina. Esses produtores ajudam a aumentar o mercado de cervejas mais interessantes e a Fullers produz algumas dessas cervejas interessantes. Muitos jovens cervejeiros e consumidores se interessam por cervejas mais tradicionais porque elas dividem os mesmos valores e padrões (com as fermentadas mais modernas), mas com sabores mais tradicionais.

Você tem acompanhado as mudanças no mercado cervejeiro brasileiro? Qual sua opinião sobre ele? Há espaço para a Fullers nesse mercado?

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Esta será minha primeira visita ao Brasil e estou ansioso para explorar a cena cervejeira local. Creio que o país é parte dessa revolução cervejeira, tão excitante para todos que têm interesse em cervejas com sabor e personalidade. A Fullers tem sim um papel nessa revolução, e isso é mostrado pelo aumento das nossas exportações.

Qual sua expectativa para o futuro da cerveja no Reino Unido?

Um aumento nas vendas de cervejas interessantes, aliado ao declínio nas vendas das “cervejas de massa”. Isso sem dúvida é uma boa notícia para produtores como a Fullers.

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