Ativista nega eutanásia e acolhe cadela de rua com leishmaniose
Em 2015, Marcele Barrocas encontrou o animal em péssimo estado e iniciou uma campanha para tratá-lo com um medicamento importado
No último dia 9, a protetora de animais Marcele Barrocas estava passando por uma das avenidas mais movimentadas de Foz do Iguaçu, no interior do Paraná, quando viu uma cadela em péssimo estado cruzar a rua. “Fiquei chocada”, lembra.
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Estava magra e suja de sangue, exibia feridas pelo corpo e tinha uma das orelhas despedaçada por causa de bicheira. Foi difícil conseguir pegar o animal, muito assustado. Marcele precisou “laçar” Amada, como a vira-lata de 2 anos foi batizada.
Após uma visita ao veterinário, descobriu-se que o pet tinha leishmaniose, anemia, doença do carrapato e sarna. Foi recomendada a eutanásia, principalmente por causa da leishmaniose, que pode levar à morte. “Nenhum órgão havia sido comprometido, então não teria porque optar por isso”, afirma Marcele, que conseguiu um remédio não vendido no Brasil para controlar a grave doença.
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Já foram gastos mais de 2000 reais, com o tratamento e a internação de Amada. Uma página no Facebook, com quase 1000 seguidores, mostra a evolução da cadela e presta contas para quem está ajudando com doações.