Dog walkers – De Buenos Aires para cá
Neste último final de semana, estive em Buenos Aires passeando. Em minhas andanças pelas ruas da capital portenha, percebi a presença constante de um profissional: o passeador de cachorros, também chamado de dog walker. Com calçadas planas e várias praças arborizadas, a estrutura da cidade ajuda a tornar mais agradável o trabalho desse pessoal. Munidos […]
Neste último final de semana, estive em Buenos Aires passeando. Em minhas andanças pelas ruas da capital portenha, percebi a presença constante de um profissional: o passeador de cachorros, também chamado de dog walker. Com calçadas planas e várias praças arborizadas, a estrutura da cidade ajuda a tornar mais agradável o trabalho desse pessoal.
Munidos de saquinhos de plástico para recolher a sujeira, eles fazem malabarismos para conseguir guiar os cães com ordem. Isso porque chegam a andar com vinte (!) animais de uma vez só. O salário não é nada mal para quem vive em um país em crise e trabalha meio período. Cobram, em média, 100 dólares ao mês por cada “cliente”. Ou seja, quem fica responsável por quinze animais embolsa cerca de 1500 dólares por mês, mais de 3000 reais.
Em São Paulo, os dog walkers não são tão disputados como são por nossos hermanos. Porém, já há alguns negócios por aqui que investem no filão, entre eles Dog Walker, Cãominhando, Cão Ativo e Red Dog Walker. Os preços variam de acordo com quantidade de peludos que se tem, tempo e periodicidade dos passeios, região em que se mora, se o pacote inclui recreação com o pet ou não… Para se ter uma noção, voltinhas básicas de segunda a sexta, durante uma hora, valem por volta de 400 reais. Escolher alguém para passear com seu cãozinho exige bastante confiança na empresa. Por isso, procure conhecer antes o histórico do estabelecimento e também o profissional, para conferir como ele se relaciona com os bichos.