O adestrador surdo que usa um pouco de libras nos treinos com os cães
“Minha deficiência não me impede de fazer o que amo”, diz Luiz Fernando Oliveira, que tem uma empresa própria do ramo
Deficiente auditivo desde a infância, Luiz Fernando Oliveira, 37, comunica-se pela fala, graças a sessões de fonoaudiologia, e sabe fazer leitura labial. Só em 2015 o jovem, formado em arquitetura, aprendeu a língua dos sinais. Dois anos antes, apostou em sua paixão: após um curso, abriu um negócio de adestramento de cães, a Caminho Canino.
“Minha deficiência não me impede de fazer o que amo”, diz. Ele usa um pouco de libras nos treinos com os pets, porém, caso apareça um tutor surdo, pode ensinar todos os comandos nessa linguagem. Sua base é o reforço de comportamentos positivos do animal por meio de petiscos.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 05 de junho de 2019, edição nº 2637.