Últimos dias para visitar a Bienal de São Paulo
Tradicional mostra fica aberta até domingo (5), no pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera
A trigésima quarta edição da Bienal de São Paulo está na reta final, o último dia de visitação é domingo (5), no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera.
A entrada é gratuita. O título, que norteia a mostra coletiva, é Faz Escuro, Mas Eu Canto, verso de autoria do amazonense Thiago de Mello. Ao todo, mais de 90 artistas participam da exposição. A curadoria geral é de Jacopo Crivelli.
No térreo do prédio, é possível ver Inferno (2021), série com 150 monotipias, de Carmela Gross. Há também o meteorito de Santa Luzia, que resistiu ao incêndio do Museu Nacional, em setembro de 2018.
No primeiro andar, destaca-se, dentre outros trabalhos, fotografias de Mauro Restiffe, que olhou tanto para posse de Jair Bolsonaro quanto de Lula.
A primeira rampa do lugar desemboca em um paredão com fotografias do abolicionista negro e norte-americano Frederick Douglass (1818-1895) e o trabalho Complexo Atlântico — Cordas (2021), de Arjan Martins.
No segundo andar, há pinturas e objetos de arte plumária de Daiara Tukano, artista indígena. Por lá, também é possível ver obras da série Amazoninos de Lygia Pape (1927-2004).
Um dos grandes nomes dessa Bienal, anunciado desde seu início, é Jaider Esbell (1979-2021). Carta ao Velho Mundo (2020) e a série de pinturas, chamada A Guerra dos Kanaimés (2020) são dois trabalhos dele apresentados por lá.